Estamos em um estado de exceção, não temos mais direito ao lazer,
ao descanso, a possuir bens, não temos mais direito à vida. O Maranhão
se tornou o lar das piores espécies de pessoas, bandidos, ladrões e
assassinos. Os homens de bem estão presos dentro de casa, enquanto os
crápulas caminham livremente. Não existe mais poder do Estado. Um estado
que se orgulha de fazer apreensão de 300 veículos com documentos
atrasados; mas permite que, em outros veículos, quatro bandidos andem
armados matando pessoas. Por que não comemorar 300 armas apreendidas?
300 assassinos presos? Onde estão as mega operações nos bairros onde
eles se escondem? Todos sabem onde são? Porque não combater de frente,
para proteger o pai de família? Porque é mais fácil punir o cidadão de
bem do que combater o criminoso!
O estado está indiferente, não é atingido. E o policial, o seu braço forte, está desacreditado. Desacreditado no seu trabalho, não adianta prender porque amanhã está solto, o drogado é vitima, o bandido é coitadinho. É o policial que sofre punições, responde processos, não pode algemar, tem que tratar de forma humana, respeitosa até. O bandido atira, mata e vai embora, não tem nome na lapela, não tem número no carro, ninguém denuncia, ninguém enfrenta e tenta tirar a arma, ninguém põe o dedo na cara, ninguém filma e bota no Youtube, não sai nos canais de televisão, nem nos jornais escritos, nem nos blogs. Todos tem medo, todos se calam, em uma covardia coletiva que promove a impunidade.
O policial tem medo de atirar, quando atira é nas pernas, e morre com tiro no peito, como foi o caso do policial civil. Bandido não dá tiro de aviso, não respeita as regras de humanização, humilha, atira na cabeça, no olho, na boca. O policial tem medo de agir por medo da repercussão da mídia e da sociedade e o bandido que só respeita a força, agora não respeita mais nada.
Ser policial militar no Maranhão hoje é uma sentença de morte. Depois de anos sendo acusados de truculentos e violentos, os policiais, cansados de punições da corporação e perseguições da mídia, começaram a se omitir assim como o Estado a que servem, não vale a pena lutar quando seu senhor não reconhece seu esforço, nem o governo, nem a sociedade. O resultado, essa catástrofe que vivemos hoje.
Quando morre um médico, fazem passeata, a mídia se revolta, a população considera inaceitável, o governo fala. Morreram 11 policiais, todos pais de família, todos assassinados da mesma forma por bandidos, mas policiais servem para morrer, ninguém lamenta, ninguém faz passeata, a mídia se cala.
Nós da Associação das Esposas, Familiares e Amigos dos Militares estamos cansados de ir a enterros, estamos cansados de tentar consolar as mães e esposas chorosas, estamos cansados do silêncio da sociedade. Esse sangue também é de inocentes, dessa vez morreram dois rapazes recém-ingressados na polícia, estavam na casa de uma tia para beber após o serviço neste sábado, como qualquer jovem em qualquer sábado. Foram mortos pelo bando de um miserável que está sob soltura condicional, como tantos outros assassinos de policiais. Foram mortos por velhos conhecidos da Justiça.
Durante o simpósio, nosso professor Fernando fez uma pergunta que provocou tanto debate que encerrou o evento: porque assassinos reincidentes estão soltos matando pessoas inocentes, pais de família, policiais. Qual justificativa a Justiça dá para sempre julgar em beneficio do réu, do agressor da sociedade e não em defesa da comunidade? Não é hora de mudar de paradigma e interpretar as leis que já existem sob a ótica da vitima e não do bandido? De julgar o criminoso reincidente como inimigo do Estado, da sociedade e do homem de bem? De manter o bandido DENTRO da cadeia, enquanto ele for ameaça? Os juízes de São Paulo entenderam e mantiveram o “Champinha”, preso mesmo após completar 18 anos, data em que seria solto com a ficha limpa. Mas os magistrados do Maranhão, que vivem em uma bolha de segurança, em uma vida de sonhos onde a violência não os atinge, não fazem parte da sociedade que sofre e, portanto, das nuvens, julgam imparcial e de forma míope os casos in dúbio para o réu.
Quem precisa morrer para que se entenda que todos somos parte da mesma sociedade? Um juiz? Um promotor? Um desembargador? Será necessário que se invada um prédio de luxo, que ocorra uma chacina em um condomínio fechado? Em que mundo vivemos? De castas? Os membros deste governo não sofrem com a violência? Seus parentes não sangram e morrem? O direito de um, não pode suplantar o direito de muitos; principalmente, quanto à vida e à saúde. Está na hora de uma resposta dura contra a violência. A mais dura e firme que possa existir. O homem de bem não pode coexistir com marginais, ladrões e assassinos. Está na hora de o Maranhão colocar o lixo para fora. Se o governo não faz, A OBRIGAÇÃO PASSA A SER SUA CIDADÃO!
Josilene – Presidente da ASEFABPM
Professor Fernando – Diretor de Comunicação da ASEFABPM
O estado está indiferente, não é atingido. E o policial, o seu braço forte, está desacreditado. Desacreditado no seu trabalho, não adianta prender porque amanhã está solto, o drogado é vitima, o bandido é coitadinho. É o policial que sofre punições, responde processos, não pode algemar, tem que tratar de forma humana, respeitosa até. O bandido atira, mata e vai embora, não tem nome na lapela, não tem número no carro, ninguém denuncia, ninguém enfrenta e tenta tirar a arma, ninguém põe o dedo na cara, ninguém filma e bota no Youtube, não sai nos canais de televisão, nem nos jornais escritos, nem nos blogs. Todos tem medo, todos se calam, em uma covardia coletiva que promove a impunidade.
O policial tem medo de atirar, quando atira é nas pernas, e morre com tiro no peito, como foi o caso do policial civil. Bandido não dá tiro de aviso, não respeita as regras de humanização, humilha, atira na cabeça, no olho, na boca. O policial tem medo de agir por medo da repercussão da mídia e da sociedade e o bandido que só respeita a força, agora não respeita mais nada.
Ser policial militar no Maranhão hoje é uma sentença de morte. Depois de anos sendo acusados de truculentos e violentos, os policiais, cansados de punições da corporação e perseguições da mídia, começaram a se omitir assim como o Estado a que servem, não vale a pena lutar quando seu senhor não reconhece seu esforço, nem o governo, nem a sociedade. O resultado, essa catástrofe que vivemos hoje.
Quando morre um médico, fazem passeata, a mídia se revolta, a população considera inaceitável, o governo fala. Morreram 11 policiais, todos pais de família, todos assassinados da mesma forma por bandidos, mas policiais servem para morrer, ninguém lamenta, ninguém faz passeata, a mídia se cala.
Nós da Associação das Esposas, Familiares e Amigos dos Militares estamos cansados de ir a enterros, estamos cansados de tentar consolar as mães e esposas chorosas, estamos cansados do silêncio da sociedade. Esse sangue também é de inocentes, dessa vez morreram dois rapazes recém-ingressados na polícia, estavam na casa de uma tia para beber após o serviço neste sábado, como qualquer jovem em qualquer sábado. Foram mortos pelo bando de um miserável que está sob soltura condicional, como tantos outros assassinos de policiais. Foram mortos por velhos conhecidos da Justiça.
Durante o simpósio, nosso professor Fernando fez uma pergunta que provocou tanto debate que encerrou o evento: porque assassinos reincidentes estão soltos matando pessoas inocentes, pais de família, policiais. Qual justificativa a Justiça dá para sempre julgar em beneficio do réu, do agressor da sociedade e não em defesa da comunidade? Não é hora de mudar de paradigma e interpretar as leis que já existem sob a ótica da vitima e não do bandido? De julgar o criminoso reincidente como inimigo do Estado, da sociedade e do homem de bem? De manter o bandido DENTRO da cadeia, enquanto ele for ameaça? Os juízes de São Paulo entenderam e mantiveram o “Champinha”, preso mesmo após completar 18 anos, data em que seria solto com a ficha limpa. Mas os magistrados do Maranhão, que vivem em uma bolha de segurança, em uma vida de sonhos onde a violência não os atinge, não fazem parte da sociedade que sofre e, portanto, das nuvens, julgam imparcial e de forma míope os casos in dúbio para o réu.
Quem precisa morrer para que se entenda que todos somos parte da mesma sociedade? Um juiz? Um promotor? Um desembargador? Será necessário que se invada um prédio de luxo, que ocorra uma chacina em um condomínio fechado? Em que mundo vivemos? De castas? Os membros deste governo não sofrem com a violência? Seus parentes não sangram e morrem? O direito de um, não pode suplantar o direito de muitos; principalmente, quanto à vida e à saúde. Está na hora de uma resposta dura contra a violência. A mais dura e firme que possa existir. O homem de bem não pode coexistir com marginais, ladrões e assassinos. Está na hora de o Maranhão colocar o lixo para fora. Se o governo não faz, A OBRIGAÇÃO PASSA A SER SUA CIDADÃO!
Josilene – Presidente da ASEFABPM
Professor Fernando – Diretor de Comunicação da ASEFABPM
Nenhum comentário:
Postar um comentário