Zé Filho adia coletiva em virtude de tragédia em Parnaíba

 

 

O governador Zé Filho (PMDB) decidiu adiar novamente a entrevista coletiva que estava agendada para esta terça-feira (25), durante a qual ele deveria explicar à população quais medidas seu governo tem adotado para contornar a crise financeira em que o Estado encontra-se mergulhado, cujas consequências começam a incomodar toda a população - com o atraso no pagamento dos fornecedores, dos salários dos servidores e, ainda, o contingenciamento de gastos que tem prejudicado até mesmo a atuação das Polícias Civil e Militar.
O confirmação do novo adiamento foi feito por volta das 23 horas desta segunda-feira, por meio de um comunicado encaminhado à imprensa pela Coordenadoria de Comunicação do Governo. Esta é a segunda vez que Zé Filho decide adiar a entrevista coletiva em menos de uma semana.
No comunicado, a CCom afirma que o governador decidiu adiar a entrevista coletiva por conta da tragédia que ocorreu no início da noite desta segunda, em Parnaíba, com a morte de três pessoas.
A Coordenadoria informa, ainda, que Zé Filho participará dos velórios das três vítimas, nesta terça-feira, e que uma nova data para a entrevista coletiva será definida em breve.
Confira o comunicado na íntegra:

Devido à tragédia que aconteceu na tarde desta segunda-feira (24), na cidade de Parnaíba (terra Natal do governador), quando morreram os empresários Mateus Portela, Edilson Morais Brito e sua esposa, Maria do Socorro, o governador Zé Filho decidiu adiar a entrevista coletiva que iria acontecer nesta terça-feira (25), no Palácio de Karnak.
O governador estará em Parnaíba para acompanhar os funerais nesta terça.
Informamos que será definida em breve uma nova data para a entrevista coletiva, quando toda a imprensa será novamente convocada.
O governador agradece a compreensão de todos nesse momento de luto para o Estado.

A tragédia - Uma discussão entre empresários do setor turístico terminou com a morte de três pessoas na noite desta segunda-feira (24).
Edilson Galeno Brito usou um revólver calibre 38 para disparar contra o concorrente, Mateus Portela, e acabou atingindo, acidentalmente, sua própria esposa, Maria do Socorro Morais, que tentou impedir que o marido cometesse o homicídio.
Após efetuar os disparos contra as duas vítimas, Edilson se trancou no banheiro de um restaurante e atentou contra a própria vida, usando a mesma arma de fogo.
A senhora Maria do Socorro Morais morreu instantes após ser atingida no pescoço. Mateus Portela e Edilson Galeno chegaram a ser socorridos, mas também não resistiram aos ferimentos.