Após
bater de frente com o governo e forçar a demissão de Cid Gomes do
Ministério da Educação, o PMDB pressiona agora a presidente Dilma
Roussef a reduzir o número de ministérios. A bancada do partido
aproveitou a reunião desta quinta-feira (19) e anunciou que dará
prioridade a três medidas que estão na contramão dos interesses do
Planalto e do PT – mesmo sendo de grande apelo popular. A principal
delas, a redução de 39 para vinte no número de pastas.
A proposta de emenda à Constituição (PEC) de autoria do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi pautada, a pedido do partido, para a próxima terça-feira na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Segundo o PMDB, já que o governo defende um controle nos gastos, que atinge o direito dos trabalhadores, o ideal é que o corte também seja feito “na carne”. “É fundamental que num momento em que se propõe ao país um ajuste das contas públicas, o poder Executivo dê uma demonstração clara e inequívoca com o compromisso do corte de gastos. Esse seria um sinal para a sociedade sobre a necessidade desse ajuste”, argumentou o líder Leonardo Picciani (RJ). Os petistas imediatamente reagiram à ideia. “Esse assunto não está em discussão. Vamos avançar no pacote anticorrupção”, diz o líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC). Do plenário, Picciani pediu que a presidente Dilma Rousseff vete a medida.
Entretanto, o PMDB ainda é hoje um dos principais beneficiados no loteamento de Dilma na Esplanada, com sete ministérios. Internamente, o partido avalia que lhe foram entregues três pastas com status de secretaria (Aviação, Portos e Assuntos Estratégicos), tendo importância apenas os ministérios de Minas e Energia, Agricultura e Turismo. O PMDB também está à frente do inexpressivo Ministério da Pesca.
A proposta de emenda à Constituição (PEC) de autoria do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi pautada, a pedido do partido, para a próxima terça-feira na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Segundo o PMDB, já que o governo defende um controle nos gastos, que atinge o direito dos trabalhadores, o ideal é que o corte também seja feito “na carne”. “É fundamental que num momento em que se propõe ao país um ajuste das contas públicas, o poder Executivo dê uma demonstração clara e inequívoca com o compromisso do corte de gastos. Esse seria um sinal para a sociedade sobre a necessidade desse ajuste”, argumentou o líder Leonardo Picciani (RJ). Os petistas imediatamente reagiram à ideia. “Esse assunto não está em discussão. Vamos avançar no pacote anticorrupção”, diz o líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC). Do plenário, Picciani pediu que a presidente Dilma Rousseff vete a medida.
Entretanto, o PMDB ainda é hoje um dos principais beneficiados no loteamento de Dilma na Esplanada, com sete ministérios. Internamente, o partido avalia que lhe foram entregues três pastas com status de secretaria (Aviação, Portos e Assuntos Estratégicos), tendo importância apenas os ministérios de Minas e Energia, Agricultura e Turismo. O PMDB também está à frente do inexpressivo Ministério da Pesca.

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