Juliana Roberto Ferreira, de 23 anos, foi encontrada morta, com requintes de crueldade, em um cemitério. Os golpes efetuados com a cruz deixaram a rosto da vítima totalmente desfigurado e irreconhecível
A Polícia Civil do município de Codajás, distante a 297 quilômetros de Manaus, vem trabalhando intensamente para elucidar um crime que chocou os moradores do local. Na última sexta-feira (23) uma mulher identificada como Juliana Roberto Ferreira, de 23 anos, foi encontrada morta, com requintes de crueldade, em um cemitério.
De acordo com informações repassadas pelo delegado titular da Delegacia Interativa de Polícia (DIP), do município, Thiago Garcez, os assassinos utilizaram uma cruz de cemitério, de 1 metro, para matar a mulher, o que deixou o rosto da vítima totalmente desfigurado e irreconhecível.
“Nós já ouvimos cerca de três pessoas, dentre eles amigos que estiveram com ela antes do crime”, contou o delegado, por telefone.
Garcez destacou para a equipe de reportagem, que horas depois do crime, um homem identificado como Marcos Junior da Silva dos Santos, 31, conhecido como “Marquinho”, foi preso por participação no crime.
O delegado ressaltou que a equipe chegou até o homem por meio de relatos de vizinhos que moram nas proximidades do cemitério.
“Os vizinhos disseram que viram o suspeito entrando no cemitério à noite e saindo pela manhã”, contou o delegado ressaltando que durante seu depoimento, o homem mentia bastante, e que inclusive, foi encontrado marcas de sangue em sua camisa.
“Questionamos que os moradores o viram saindo de lá, até que ele informou que foi até lá, porém não dormiu. Quando a roupa suja de sangue, ele disse que sujou em uma feira, ao carregar alguns peixes”, contou Garcez.
O delegado informou também que a mulher era usuária de drogas e que no dia do crime, foi encontrado nas proximidades do corpo dela, isqueiro, garrafa de bebida, e papelotes de entorpecente. Thiago continuará as investigações a fim de chegar até outros possíveis dois suspeitos. Câmeras foram avaliadas, mas viram somente a vítima caminhando sozinha na rua.
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