O caso aconteceu em Araioses, no Maranhão.
Na tarde de domingo, três crianças identificados como Felipe, de 13 anos, “Titico”, de 14 anos e seu irmão, Luís Gabriel, de 10 anos, moradores da Rua das Senhoras, bairro Nova Conceição, na cidade de Araioses, andaram cerca de 850 metros, de suas casas em direção a um viveiro de peixes na entrada da cidade para coletar algumas castanhas de caju. Após pegarem os frutos, eles voltaram às suas casas para deixar as castanhas e voltaram ao viveiro novamente, para, dessa vez, cortar talos de palmeiras para fazer gaiolas de passarinhos.
Sem sucesso e sujos pelo lamaçal do local, os garotos voltaram, e no caminho, pararam em uma pequena ponte para lavar os pés. Ao lado da ponte, havia uma cerca de arame farpado na qual os meninos seguraram para se equilibrar. De acordo com informações, eles não sabiam que aquele arame estava ligado, de forma clandestina, à rede elétrica do terreno.
Luís Gabriel, o único sobrevivente, contou que a princípio, quando eles se seguraram nos arames, eles não estavam ligados. Ainda segundo o garoto, o dono da propriedade os viu e logo depois ligou a cerca à corrente elétrica. Gabriel, vendo o seu amigo e o seu irmão sendo eletrocutados, correu em direção ao dono do viveiro, identificado como Antônio Benício, pedindo que ele desligasse a cerca, mas as duas crianças vieram óbito no local.
Antônio não prestou socorro às vítimas. Segundo a Polícia Militar de Araioses, o suspeito fugiu do local e ainda não havia sido encontrado.
Uma equipe da Companhia Energética do Maranhão – CEMAR foi ao local. Um dos funcionários esclareceu que o que é feito com a eletricidade fornecida pela empresa dentro da propriedade é de total e exclusiva responsabilidade do cliente.
Fonte: Com informações do Jornal da Parnaíba
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