Willy Sandoval
O PSDB está colhendo o que vem plantando desde sempre. É um partido que demonstra enorme descaso com as aspirações da população. Em 2002 foi impressionante o “corpo mole” do Presidente FHC no apoio à candidatura do tucano José Serra. Tudo levava a crer que o candidato preferido do FHC era e sempre foi o Lulla.
E assim o PSDB se tornou um partido desunido, tomando uma surra atrás da outra dos petralhas. Em 2016, uma movimentação praticamente espontânea da população sustentou o impeachment da pior presidente da história. E o papel do PSDB, sempre dúbio, fazendo um apoio envergonhado ao impeachment e ao governo Temer.
CORPO FORA – E agora, ao invés de assumir posições corajosas de ter ajudado a derrubar o governo petralha, fica tirando o corpo fora, querendo ser oposição ao Temer. Seria muito mais fácil e corajoso declarar que, se a Dilma não tivesse sido derrubada, a situação estaria muito pior do que está.
E a omissão tucana com relação a temas que ameaçam valores tão caros a sociedade brasileira tais como a ideologia de gênero que busca relativizar até mesmo a pedofilia e outras propostas absurdas de invasão de propriedades privadas?
Então, o crescimento do Bolsonaro, apesar de toda sua fraqueza em termos de projeto para o país, não é um acidente, tornou-se resultado direto do comportamento político de partidos como o PSDB, que nunca souberam fazer uma oposição de verdade.
RADICALIZAÇÃO – E o resultado disso tudo é uma radicalização indesejada no país, com dois extremos que poderão ter consequências imprevisíveis. Acontecimentos recentes podem ser apenas o início de coisas muito piores, como o próprio atentado contra o Bolsonaro e o espancamento de uma garota ativista que estava promovendo um movimento chamado de #Elenão!
Infelizmente, não é preciso ser nenhum profeta para prever que as coisas tendem a piorar muito mais do que está. E isso é resultado direto de anos de desgoverno, de covardia e de descaso por parte da classe política, principalmente do PSDB.
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