Usando um celular escondido dentro do quarto, a advogada Luciana Sinzimbra, de 26 anos, gravou cenas que repercutiram nacionalmente: as imagens mostravam Luciana sendo agredida com tapas e socos, além de sofrer uma tentativa de asfixia, pelo ex-namorado, na madrugada no último dia 15, em Goiânia. Na madrugada desta quinta-feira (27), ela se manifestou sobre o caso em postagem no Instagram.
No perfil pessoal, Luciana afirmou que não divulgou as imagens nas redes sociais, mas, como elas tiveram repercussão em todo Brasil, isso de ajuda “no combate à violência doméstica”.
"Graças a Deus estou bem fisicamente, porém, abalada emocionalmente. Quanto aos vídeos, estes foram divulgados sem o meu consentimento e se tornaram virais, exigindo de mim uma postura que não me sinto ainda preparada, mas estou me fortalecendo para me pronunciar em breve e ajudar no combate à violência doméstica. Espero que tudo se resolva da melhor forma possível", afirmou a jovem.
O vídeo começa mostrando uma discussão entre o casal que, em pouco tempo, passa para a agressão física. Victor desfere golpes na ex-namorada, apesar dos pedidos da advogada para que ele parasse. Em determinado momento, o agressor chega a apertar o pescoço dela com as duas mãos.
"Eu tentei fazer uma surpresa", diz o autor das agressões, com voz de choro. Em seguida, Luciana indaga: "E você acha justo chegar aqui e me bater?". O ex-namorado responde que acha "super injusto" e ainda acrescenta: "Mas pelo menos acabou".
Depois ele reclama de certa falta de carinho que sentia da parte dela e volta a agredi-la. A jovem pede que pare, mas Victor responde: "Eu vou te bater mais".
Nervosa e com medo, Luciana exclama: "Você vai me matar desse jeito. Para! Para com isso!".
Segundo a Polícia Civil de Goiás, um inquérito foi aberto na Delegacia da Mulher da capital goianiense e deve ser concluído ainda nesta semana. O autor das agressões, identificado como Victor Augusto do Amaral Junqueira, de 24 anos, filho de um ex-prefeito de Anápolis (GO), já foi ouvido pela delegada Ana Elisa Gomes, responsável pelo caso, e liberado em seguida.
(Com informações do portal o Globo)
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