| JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL
As denúncias de ameaça ao jornalista Adécio Piran, de Novo Progresso, estão sendo apuradas com rigor e celeridade, segundo informações divulgadas pelo Governo do Estado do Pará, nesta segunda-feira (02).
A Polícia Civil, após o registro da ocorrência, deu início às investigações dos fatos denunciados pelo profissional de imprensa e já identificou o responsável. Donizete Severino Duarte seria o administrador de um grupo de WhatsApp, denominado "Direita Unida Renovada". Ele foi intimado a comparecer à delegacia, onde prestou depoimento e foi responsabilizado pelas ameaças. O procedimento seguiu para a Justiça.
Em relação ao panfleto que circulou na região, em que Adécio Piran é alvo de calúnias e difamações, o Governo disse que as investigações continuam, buscando a identificação dos autores da mensagem e dos responsáveis pela distribuição do informativo. A Polícia Militar recebeu determinação para acompanhar o caso e cuidar da segurança do jornalista.
Através de nota, o Governo do Pará reafirmou que respeita a liberdade de imprensa e não pactua com qualquer ato que venha fragilizar esse instrumento da democracia.
O jornalista Adécio Piran, da cidade de Novo Progresso, começou a sofrer ameaças por parte de fazendeiros da região apóss, no dia 5 de agosto, publicar em seu jornal, Folha do Progresso, notícia revelando a intenção de produtores rurais de organizarem, no dia 10 do mesmo mês, o que teriam denominado "Dia do Fogo", o que de fato aconteceu. Com a grande repercussão da notícia, o jornalista passou a ser ameaçado e está sofrendo uma grande campanha na região com distribuição de panfletos apócrifos com ofensas graves, além de ataques pela rede de WathsApp.
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