quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Inquérito sobre morte de Eduardo Campos termina sem saber a causa da queda do avião

Quase cinco anos depois, ninguém sabe o motivo da tragédia
Fausto Macedo e Marina Dayrell
O Ministério Público Federal discretamente arquivou, no último dia 19, o inquérito policial que apurava o acidente aéreo que matou o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos e mais seis pessoas, em Santos, em agosto de 2014. Apesar das perícias e diligências realizadas pela Polícia Federal, não foi possível determinar a causa exata da queda da aeronave e definir os responsáveis por eventuais crimes cometidos.



Na época, Campos era candidato à Presidência da República e cumpria agenda de campanha viajando do Rio de Janeiro para o Guarujá quando o avião, um modelo modelo 560XL da fabricante Cessna Aircraft, caiu.
SEM GRAVADOR – Segundo o MPF, a inoperância e a ausência de equipamentos na cabine de comando foram os principais motivos para impossibilitar a resolução do caso. O gravador de vozes, que poderia registrar diálogos ocorridos no momento do acidente e ajudar a esclarecer uma eventual falha mecânica ou humana, não estava funcionando. O dispositivo, obrigatório em aeronaves daquele tipo, havia realizado a última gravação em janeiro de 2013, mais de um ano antes do desastre, de acordo com o órgão.
Outro empecilho apontado pelo MPF foi a falta de gravador de dados de voo (caixa preta). Atualmente, a instalação do equipamento não é exigida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em aviões de pequeno porte, como o que levava o ex-governador.
“Infelizmente, em razão da inexistência de meios técnicos, é provável que nunca saibamos o que ocorreu com a aeronave em seus últimos instantes e que acabou por determinar sua queda”, declarou em nota o procurador da República Thiago Lacerda Nobre, responsável pelo caso.
ESPECULAÇÕES – De acordo com o documento de arquivamento, quatro hipóteses podem ser consideradas entre as prováveis causas da queda do avião: colisão com um elemento externo, desorientação espacial, falha de profundor e falha de compensador de profundor.
A apuração concluiu que tais suspeitas não são necessariamente excludentes e podem ter ocorrido até de forma combinada. Mas as hipóteses indicadas não puderam ser comprovadas ou ter sua probabilidade quantificada.
Ao promover o arquivamento, o procurador explicou que, para que houvesse a responsabilização penal, era preciso a exata definição dos responsáveis, não bastando indícios genéricos de autoria e materialidade.
ARQUIVAMENTO – “Verificando-se que as perícias e diligências realizadas concluíram que a causa do acidente poderia ser uma dentre as diversas arroladas no relatório policial, não sendo possível, entretanto, definir qual delas foi capaz, por si só, de ceifar a vida dos tripulantes da aeronave, o arquivamento é medida que se impõe”.
Com o objetivo de prevenir outros desastres aéreos e evitar que tais falhas dificultem novamente a investigação de acidentes que possam ocorrer, o MPF recomendou à Anac mudanças na fiscalização e no registro de dados dos aviões. O órgão pediu que a Anac fiscalize a manutenção e o funcionamento regular do gravador de vozes e reavalie a falta de obrigatoriedade do gravador de dados em aeronaves de pequeno porte.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Parece brincadeira que um órgão público demore quase cinco anos para dizer que não é possível saber as causas de um acidente importante como esse. Afinal, o que a equipe fez durante esse tempo que não chegou logo a uma conclusão? (C.N.)

Charge do Duke

Charge O Tempo 27/02/2019

“Eu sou o samba, a voz do morro ou eu mesmo, sim senhor”, cantava Zé Kéti

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Na parede da favela, a lembrança do grande compositor Zé Kéti
Paulo Peres
Site Poemas & Canções
O cantor e compositor carioca Zé Kéti, nome artístico de José Flores de Jesus (1921-1999), sentiu a sua carreira começar a deslanchar em 1955, quando o seu samba “A voz do morro”, gravado por Jorge Goulart, pela Continental, fez enorme sucesso na trilha do filme “Rio 40 graus”, de Nelson Pereira dos Santos. “A Voz do Morro” mostra em sua letra que o samba é a única voz valorizada na favela, transformada em um condutor de alegria do Rio de Janeiro para o resto do país.
A VOZ DO MORRO
Zé Kéti
Eu sou o samba
A voz do morro sou eu mesmo sim senhor
Quero mostrar ao mundo que tenho valor
Eu sou o rei dos terreiros
Eu sou o samba
Sou natural daqui do Rio de Janeiro
Sou eu quem levo a alegria
Para milhões
De corações brasileiros
Mais um samba, queremos samba
Quem está pedindo é a voz do povo do país
Viva o samba, vamos cantando
Essa melodia do Brasil feliz

“Eu sou o samba, a voz do morro ou eu mesmo, sim senhor”, cantava Zé Kéti

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Na parede da favela, a lembrança do grande compositor Zé Kéti
Paulo Peres
Site Poemas & Canções
O cantor e compositor carioca Zé Kéti, nome artístico de José Flores de Jesus (1921-1999), sentiu a sua carreira começar a deslanchar em 1955, quando o seu samba “A voz do morro”, gravado por Jorge Goulart, pela Continental, fez enorme sucesso na trilha do filme “Rio 40 graus”, de Nelson Pereira dos Santos. “A Voz do Morro” mostra em sua letra que o samba é a única voz valorizada na favela, transformada em um condutor de alegria do Rio de Janeiro para o resto do país.
A VOZ DO MORRO
Zé Kéti
Eu sou o samba
A voz do morro sou eu mesmo sim senhor
Quero mostrar ao mundo que tenho valor
Eu sou o rei dos terreiros
Eu sou o samba
Sou natural daqui do Rio de Janeiro
Sou eu quem levo a alegria
Para milhões
De corações brasileiros
Mais um samba, queremos samba
Quem está pedindo é a voz do povo do país
Viva o samba, vamos cantando
Essa melodia do Brasil feliz

Procurador quer investigar Bolsonaro por causa da filha de Fabrício Queiroz

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Natalia mostrava na internet que não trabalhava em Brasília
Deu no Estadão
O procurador Carlos Henrique Martins de Lima, do Distrito Federal, enviou uma representação contra o presidente Jair Bolsonaro à Procuradoria-Geral da República em que aponta suspeitas de improbidade administrativa e peculato. A representação aponta a possibilidade de que o gabinete de Bolsonaro na Câmara tenha empregado a ex-assessora Nathália Melo de Queiroz como funcionária fantasma.
Nathália estava lotada no gabinete de Bolsonaro na Câmara dos Deputados enquanto trabalhava, segundo o documento, como personal trainer no Rio de Janeiro em horário comercial.
FILHA DO EX-ASSESSOR – A funcionária em questão é filha do motorista Fabrício Queiroz, que foi assessor do senador Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), quando o filho do presidente era deputado estadual.
O motorista, por sua vez, é investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por movimentações financeiras atípicas, identificadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O gabinete de Bolsonaro atestou a frequência de Nathália em Brasília.
TRAMITAÇÃO – Após o envio da representação, cabe agora à Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, avaliar se abre ou não uma investigação envolvendo o presidente com base na representação de Lima.
O procurador ressalta, no documento, que a Constituição impede que o presidente da República seja responsabilizado por fatos anteriores à posse, mas argumenta que é possível abrir investigação sobre o caso. “Nada impede que o Presidente da República seja investigado e responsabilizado na esfera cível e, na esfera penal, veja a investigação por tais atos ter regular andamento, entendimento partilhado pela atual Procuradora-Geral da República”, escreve o procurador na representação.
Questionado, o porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio de Rêgo Barros, não comentou o assunto. “O presidente não comentou nada comigo sobre isso, e oficialmente não me chegou nenhuma informação”, disse Barros, em coletiva de imprensa.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Bolsonaro fez uma tremenda burrice, que não tem possibilidade de defesa. Contratou a filha de Queiroz para trabalhar em Brasília, mas ela morava e se exibia no Rio, postando cenas nas redes sociais prestando serviços a artistas da TV Globo no Projac, em Jacarepaguá, perto de sua casa. Se Bolsonaro a tivesse contratado para trabalhar no gabinete do Rio, não haveria problema algum. O gabinete pode estar cheio de fantasmas, mas eles todos são do Rio, não é ilegal, apenas amoral. Essa contratação por Brasília foi muita burrice, minha gente(C.N.)

Delação da OAS acusa Rodrigo Maia, Paes, Cabral, Lindbergh e Índio de caixa dois

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral (MDB-RJ) e o ex-prefeito do Rio, Eduardo Paes (DEM-RJ) Foto: Arquivo / Agência O Globo
Como diria o genial Plínio Marcos, três pedidos numa política suja
Aguirre TalentoO Globo
Em acordo de delação premiada homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ex-executivos da OAS citam repasses de caixa dois a diversos políticos do Rio, entre eles o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral e o ex-prefeito do Rio Eduardo Paes . Os delatores também citam pagamentos relacionados à campanha do ex-senador do PT Lindbergh Farias e do ex-deputado Indio da Costa (PSD-RJ).
O atual presidente da Câmara dos Deputados é acusado por um dos ex-executivos do setor de propina da OAS, o delator Adriano Santana, de ter recebido repasse de caixa dois da empreiteira para abastecer sua campanha eleitoral à Prefeitura do Rio de Janeiro em 2012. Santana afirma que houve um acerto da OAS com Maia para o repasse de R$ 250 mil, via caixa dois, sendo que apenas R$ 50 mil teriam sido efetivamente pagos.
Responsável pelo setor de caixa dois e propina da OAS na região Nordeste, Adriano Santana teria participado do episódio porque o pagamento para a campanha de Maia teria sido feito em dinheiro vivo em Salvador, operacionalizado pela filial da OAS na capital baiana.
INVESTIGAÇÃO – Segundo o delator, o repasse foi feito ao irmão de um assessor da campanha de Maia, enviado a Salvador para cuidar do assunto. Com base no relato de Santana, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, solicitou a abertura de uma investigação preliminar sobre o caso envolvendo o pagamento de caixa dois a Rodrigo Maia. O procedimento foi autorizado pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no Supremo.
Maia também já é alvo de um inquérito envolvendo repasses da OAS e benefícios concedidos por ele à empreiteira no Congresso Nacional. A Polícia Federal apontou indícios de corrupção passiva envolvendo o deputado, por causa da captação de doações de R$ 1 milhão para a campanha de seu pai, César Maia, ao Senado em 2014, em troca de sua atuação no Congresso Nacional. O caso está nas mãos da procuradora Raquel Dodge, que, no entanto, ainda não apresentou denúncia ao Supremo.
PAES EM 2012 – A delação dos executivos atinge ainda o ex-prefeito Eduardo Paes e o ex-governador Sérgio Cabral. Responsável pela contabilidade paralela da OAS na região Sudeste, o executivo José Ricardo Breghirolli disse em sua delação premiada que operacionalizou pagamentos de R$ 25 milhões para abastecer o caixa dois da campanha de Paes à Prefeitura do Rio de Janeiro em 2012. Naquele ano, Paes foi reeleito prefeito no primeiro turno, com 64% dos votos.
Breghirolli afirmou que, desse total, R$ 20 milhões foram pagos em dinheiro vivo. As remessas, no valor de R$ 300 mil, teriam sido entregues a emissários da campanha de Paes em shoppings do Rio de Janeiro. Outros R$ 5 milhões, repassados mediante depósitos em uma conta no exterior que abasteceria a campanha eleitoral.
CABRAL EM 2010 – Breghirolli também disse ter operacionalizado vultosos repasses de caixa dois à campanha eleitoral de Sérgio Cabral em 2010. Segundo ele, a OAS pagou aproximadamente R$ 10 milhões a fornecedoras da campanha de Cabral e de seus aliados naquele ano.
Também foram relatados, por outro delator,  Marcelo Thadeu da Silva, pagamentos de propina – sem especificar os destinatários – em algumas obras da gestão de Paes, como a construção do BRT Transcarioca, a reforma na Praça da Bandeira e a Fábrica de Escolas. Segundo ele, as obras foram superfaturadas pela OAS para gerar recursos destinados ao pagamento de políticos e agentes públicos.
LINDBERGH E ÍNDIO – Outro delator da OAS, Mateus Coutinho de Sá, contou ainda ter feito pagamentos de R$ 400 mil à empresa do publicitário João Santana para cobrir despesas de publicidade do então senador petista Lindbergh Farias em 2012.
O caso também foi relatado na delação premiada de Mônica Moura, mulher de João Santana e responsável pela gestão financeira do casal, igualmente já homologada pelo STF. Segundo ela, Santana foi contratado naquele ano para fazer inserções publicitárias com o objetivo de alavancar a imagem de Lindbergh no Rio de Janeiro. Mateus Coutinho diz ter feito os pagamentos em dinheiro vivo com entregas em um hotel no Rio de Janeiro e na residência do próprio Lindbergh.
O delator José Ricardo Nogueira Breghirolli também relatou, em um dos seus anexos, que repassou “valores espúrios no total de R$ 1 milhão” a campanha eleitoral do ex-deputado Indio da Costa em 2010. Naquele ano, ele foi candidato a vice-presidente do tucano José Serra.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Em notas enviadas por suas assessorias, todos negam acusações de uso de caixa dois e de ter beneficiado a OAS. (C.N.)

Paulo Preto reza ao “Anjo Protetor Gi” para libertá-lo toda vez em que é preso


 

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Charge do Aroeira (Portal O Dia /RJ)
Ricardo Brandt, Luiz Vassallo e Julia AffonsoEstadão
A Operação Lava Jato aprendeu na casa do ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, acusado de ser o operador de propinas do PSDB, um diário do período em que esteve preso pela primeira vez, em abril de 2018, em que registrou os pedidos ao “Anjo Protetor Gi”, em trechos em que cita o habeas corpus requisitado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. Para a força-tarefa, a frase se refere ao ministro. Aliados do ex-diretor da Dersa afirmam, no entanto, que seria um ente querido que teria morrido há anos.
Os registros são do dia 10 de maio e 11 de maio, dias que antecederam a ordem de Gilmar Mendes para soltar o operador do PSDB pela primeira vez. Ele havia sido detido no dia 6 de abril por ordem da juíza federal Maria Isabel do Prado, da 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo. No dia 30 daquele mês, ele seria preso novamente pela Lava Jato de São Paulo – e solto outra vez por ordem de Gilmar.
ANJO PROTETOR – Na data de 10 de maio, o diário de Paulo Preto registra: “Fui informado sobre HC Limiar ao Ministro Gilmar Mendes e fui à missa pedir ajuda se possível do meu Anjo Protetor Gi, para relaxamento da minha prisão, por motivos da injustiça impetrados pelo MPF/SP e Juíza Maria Isabel, foi minha 1ª Comunhão na Igreja da Penitenciária”.
Os procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, que prenderam Paulo Preto pela terceira vez no dia 19, alvo da fase 60 que apura ligação do ex-diretor da Dersa com lavagem de dinheiro para o ex-ministro e ex-senador do PSDB Aloysio Nunes Ferreira, querem saber mais detalhes das anotações. “No trecho acima, observa-se a referência ao habeas corpus então impetrado pela defesa de Paulo Vieira de Souza junto ao eminente Ministro Gilmar Mendes, e a busca de ajuda do ‘Anjo Protetor Gi’”, escreve o MPF.
TACLA DURAN – Os procuradores anexaram ao processo petição nesta terça-feira, 26, em que pede que Souza “preste esclarecimentos sobre a menção” a fatos e pessoas investigados na Ad Infinitum, como sobre o operador financeiro Rodrigo Tacla Duran, “bem como para que explique as conversas cifradas acima colacionadas”.
Outro trecho do diário do cárcere do operador do PSDB é do dia 11 de abril, quando Gilmar Mendes concedeu liberdade pela primeira vez a ele. Era sexta-feira, e Paulo Preto registra ter recebido duas cartas “sentidas” das filhas. “Porém só fui ler após tomar banho e receber a notícia (após minha comunhão na igreja da Penitenciária de Tremembé II) e pedido para Gi interferir com Deus a respeito de acalentar a minha Mini Family, Big Family e Amigos”.
“No trecho acima, observa-se a referência à possibilidade de Paulo Vieira de Souza ‘fazer uma delação’, e ao pedido ‘para Gi interferir com Deus a respeito de acalentar a minha Mini Family, Big Family e Amigos’”, anota o MPF.
APELO ATENDIDO –  “O criador atendeu o meu pedido e logo as 19h00 o ministro Gilmar Mende aceitou o HC de liminar, por uma ameaça falsificada pelo MPF/SP e Juíza Maria Isabel do Prado”, registra o suposto diário.
O documento foi apreendido no endereço de Paulo Preto em São Paulo e anexado aos autos da Lava Jato nesta terça-feira. Vieira de Souza já é réu de duas ações penais da Lava Jato em São Paulo. No processo que trata de desvios de R$ 7,7 milhões em obras de reassentamento do Rodoanel, Aloysio Nunes foi arrolado como testemunha de defesa de Tatiana, filha de Paulo, também ré na ação. No dia 13 de fevereiro, Gilmar Mendes atendeu um pedido da defesa de Paulo Vieira de Souza e adiou o fim deste processo.
100 MILHÕES – O Ministério Público Federal afirma que o operador disponibilizou, a partir do segundo semestre de 2010, a fortuna de R$ 100 milhões em espécie ao operador financeiro Adir Assad, no Brasil. Assad entregou os valores ao Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, aos cuidados do doleiro Álvaro José Novis – que fazia pagamentos de propinas, a mando da empresa, para vários agentes públicos e políticos, inclusive da Petrobrás.
Em contrapartida, relata a investigação, a Odebrecht repassou valores, por meio de contas em nome de offshores ligadas ao Setor de Operações Estruturadas da empreiteira, ao operador Rodrigo Tacla Duran.
A Procuradoria da República afirmou ainda que o ex-diretor da Dersa manteve R$ 131 milhões em quatro contas no banco Bordier & CIE, de Genebra, em nome da offshore panamenha Groupe Nantes SA, da qual o operador é beneficiário econômico e controlador. As contas foram abertas em 2007 e mantidas até 2017.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Como ressalvavam antigamente os filmes de Hollywood, trata-se de mera coincidência o fato de o “Anjo Protetor” atender por “Gi”, e o ministro salvador se chamar Gilmar. “That’s all folks” (“E ponto final, galera” em tradução livre). (C.N.)

Prefeitura de Timon começa a pagar servidores


 





O eliaslacerda.com recebeu várias ligações telefônicas e mensagens nesta quinta (28) de servidores da educação de Timon querendo saber sobre o pagamento dos salários funcionários daquela secretaria referente a este mês de fevereiro.
Em busca de informações na tarde desta quinta-feira (28) fomos informados agora, por volta das 17 horas,  por uma fonte do governo ligada a educação que o pagamento acaba de ser liberado.
Assim sendo, o governo já está autorizando a Caixa Econômica Federal a processar o pagamento dos servidores.
Acredita-se que se tudo ocorrer bem com a logística da agência da Caixa Econômica Federal o pagamento talvez ainda seja efetuado ainda hoje.
Irão receber os servidores efetivos, contratados e comissionados .
Foram as informações que conseguimos…

Reforma tira da Constituição reajuste de aposentadoria e pensão pela inflação

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Charge do Jota A (Portal O Dia/PI)
Deu na Folha
A reforma da Previdência de Jair Bolsonaro (PSL) tira da Constituição a regra que determina reposição da inflação para os benefícios acima do salário mínimo pagos a aposentados e pensionistas da iniciativa privada e do setor público. Atualmente, essa determinação está em dois trechos da Constituição que têm a mesma redação e determinam: “É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real”.
Hoje, a legislação cumpre a exigência da Constituição e assegura a reposição pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Em 2018, o INPC variou 3,43%.
SEM VALOR REAL – A nova redação apresentada na PEC da Previdência (Proposta de Emenda à Constituição) exclui o termo “valor real” em ambos os trechos —do que trata do reajuste de benefícios dos servidores (hoje parágrafo 8º do artigo 40) e também do dedicado ao reajuste de benefícios dos trabalhadores da iniciativa privada (o atual parágrafo 4º do artigo 201).
Em ambos os casos, a PEC joga a definição das regras de reajuste para uma lei complementar ainda a ser desenhada. No aspecto legal, é muito mais fácil aprovar e mudar uma lei complementar. Ela demanda 257 votos de deputados, em duas votações, e 41 de senadores, em uma votação.
Uma PEC para mexer na Carta Magna, como a PEC da Previdência, pede mais votos — e mais força política. Exige o apoio de 308 deputados e 49 senadores, em duas votações em cada Casa.
RISCOS E VANTAGENS – Para especialistas ouvidos pela Folha, não há dúvida de que a mudança abre espaço para o governo ter mais liberdade de como e quando repor aposentadorias e pensões. Essa facilidade tem riscos e vantagens que dividem opiniões.
“Quando se retira uma regra da Constituição, ela deixa de ser política de Estado e passa a ser política de governo —pode ser alterada de acordo com as conveniências”, afirma Gláucia Costa, sócia do LBS Advogados.
Há quem tema que o reajuste passe a oscilar de maneira até extrema. “Sem a disposição constitucional de preservar o valor real, poderá se chegar ao cúmulo de defender reajustes excessivamente inferiores à inflação ou mesmo a ausência de reajustes”, diz Marcus Orione, professor de direito previdenciário da USP (Universidade de São Paulo).
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O governo nega essa intenção, diz que essa garantia está no artigo 37 da PEC (que acolhe a lei na qual está previsto o atual reajuste do INPC). Mas a realidade é que o governo não consegue reduzir as aposentadorias dos servidores, mas sempre dá um jeito de vir baixando as aposentadorias do trabalhador privado. Isso todo mundo sabe, não é mesmo?(C.N.)

Base aliada começa a apontar a Bolsonaro os defeitos na reforma da Previdência



 

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Charge reproduzida do Arquivo Google
Leo Cavalcanti e Rodolfo CostaCorreio Braziliense
Uma semana depois de a entourage de Jair Bolsonaro avançar pelo Salão Verde ao lado dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), o texto da reforma da Previdência não andou uma casa sequer no Congresso. Nesta terça-feira (26/2), por entraves dentro da própria base governista, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) — onde ocorre a primeira etapa da tramitação do texto — deixou de ser instalada. O prazo para o projeto começar a andar ficou para depois do carnaval, possivelmente na segunda semana de março, o que atrasa de maneira significativa a Proposta de Emenda Constitucional (PEC).
Para tentar destravar a tramitação da reforma, Bolsonaro chamou para si a articulação. Reuniu-se, na terça-feira, com 18 líderes partidários, além do líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), e a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), confirmada ao posto na ocasião. O presidente deixou claro, contudo, que não se desgastará sozinho e deseja uma relação de mútua responsabilidade com o Parlamento.
CORREÇÕES – Antes da reunião com as lideranças, realizada no Palácio da Alvorada, que durou quase três horas, Bolsonaro participou de um evento em Foz do Iguaçu (PR), onde disse contar com o “patriotismo” de deputados e senadores nas discussões para mudar a PEC. “Não tenho a menor dúvida de que o Parlamento fará as correções que têm que ser feitas, porque, afinal de contas, nós não somos perfeitos e essa proposta tem que ser aperfeiçoada”, afirmou, após participar da cerimônia de posse da nova diretoria de Itaipu, que terá como diretor-geral brasileiro da empresa o general Joaquim Silva e Luna. O militar foi ministro da Defesa de Michel Temer até o ano passado.
A fala do presidente foi reforçada na reunião com os líderes. Bolsonaro deixou aberta a possibilidade de que o texto sofra alterações no processo legislativo. Nas palavras dele, segundo Joice, a “reforma boa não é a minha, nem a de vocês. A reforma boa é aquela que vai ser aprovada”.
“O presidente mostrou sensibilidade. Sabe que é, de fato, um diálogo que tem que ser feito. Os deputados estão com as cobranças nas suas bases obviamente porque, se a gente perder a guerra da narrativa, teremos que ficar nos explicando. É isso que não queremos”, comentou a líder Joice Hasselmann.
CINCO RECADOS – O encontro entre Bolsonaro e as lideranças teve avaliação positiva dos líderes. Os parlamentares deixaram, contudo, cinco recados para o presidente. O primeiro é de que a reforma não tramitará na Câmara enquanto o governo não encaminhar a reforma da Previdência dos militares e das forças auxiliares de segurança pública. Outros três pontos dizem respeito às regras do Benefício de Prestação Continuada (BPC), da aposentadoria de professores e dos trabalhadores rurais. Para eles, não tem como aprovar do jeito que está. A última cobrança foi a exigência de uma participação ativa do pesselista na “guerra da comunicação”.
Os líderes pediram que Bolsonaro seja o “garoto propaganda” da reforma da Previdência. Com o poder que as urnas deram ao presidente, os parlamentares querem que ele dê a “cara a tapa” e se exponha para defender a aprovação. O discurso é de que, para cobrar empenho das bancadas, ele terá que dar o exemplo. A resposta, entretanto, foi satisfatória. “Ele se comprometeu a usar a estrutura de comunicação que o elegeu para falar com a sociedade”, afirmou o líder do PPS na Câmara, Daniel Coelho (PE).

Homem é preso após chicotear filho de 5 anos no MA


FOTO: Divulgação / Polícia Civil


 

José da Paixão foi encaminhado para a Delegacia Regional de Itapecuru Mirim, onde ficará preso à disposição da Justiça.

Nesta quinta-feira (28), a Polícia Civil do Maranhão, através da Delegacia Regional de Itapecuru Mirim, juntamente com a Equipe da Policia Militar, prendeu em flagrante delito, José da Pauxão, 32 anos, vulgo Zé Pomba, por ter espancado seu próprio filho. Ele bateu na vitima, de apenas 5 anos, por desobediência, utilizando um chicote, fato que  provocou lesões na região da cabeça da criança.
A operação ocorreu solicitação Conselho Tutelar de Itapecuru Mirim. O suspeito foi preso em casa, na área do Bairro Torre, próximo a Ceará Frangos. No local, a polícia também localizou um espingarda, do tipo fogo central.
José da Paixão foi encaminhado para a Delegacia Regional de Itapecuru Mirim, onde ficará preso à disposição da Justiça.

10 adolescentes são detidos por consumir bebida alcoolica no Centro Histórico

FOTO: Reprodução


 

Os 10 adolescentes que consumiam ou portavam bebidas foram levados para uma sala de apoio do Batalhão de Policiamento de Turismo (BPTUR), na Praia Grande.

Dez adolescentes encontrados consumindo bebida alcoólica na Praia Grande (Centro Histórico de São Luís) foram recolhidos e entregues aos pais, durante blitz realizada pela equipe de comissários da 1ª Vara da Infância e Juventude, na última sexta-feira (22). O objetivo da fiscalização é coibir a venda e consumo de bebidas alcoólicas, uso de drogas e prostituição infantil de adolescentes na região.
A fiscalização foi realizada das 17h30 à meia-noite, com o apoio da Polícia Militar, percorrendo bares e restaurantes, Feira da Praia Grande, escadarias, praças e áreas de estacionamento. Os comissários da Divisão de Proteção Integral (DPI) abordaram os adolescentes, revistaram bolsas e mochilas, verificando se havia bebida alcoólica ou drogas.
Os 10 adolescentes que consumiam ou portavam bebidas foram levados para uma sala de apoio do Batalhão de Policiamento de Turismo (BPTUR), na Praia Grande, onde permaneceram até a chegada dos pais ou responsáveis que foram notificados e devem comparecer à unidade judiciária.
Uma das medidas desenvolvidas pela 1ª Vara da Infância e Juventude é a proteção integral à criança e ao adolescente que envolve ações desse tipo. Essa é a segunda blitz realizada no ano, a primeira ocorreu no mês de janeiro, também no Centro Histórico de São Luís, com o suporte da Polícia Militar.
DPI – A equipe de comissários realiza um trabalho permanente junto a donos de bares do Centro Histórico, orientando-os sobre a proibição da venda de bebida alcoólica a adolescentes e a permanência desses menores nos estabelecimentos.