Pedro Berwanger (Revista ADESG)
No mapa da geopolítica do Século XXI, o Brasil ocupa uma posição verdadeiramente privilegiada. Quinto maior país em extensão territorial, sexto em população, disputando hoje com a Grã-Bretanha a sexta posição no ranking da economia, mas destinado a assumir, em poucos anos, a quinta colocação, superando também a França – o Brasil é realmente um gigante pela própria natureza.
Suas possibilidades são amplas e irrefreáveis, pois se trata de um dos países mais ricos do mundo em reservas minerais, com as mais extensas terras agricultáveis e condições ideais de luminosidade para se tornar o maior produtor rural do planeta, especialmente porque possui também a maior bacia hidrográfica e as maiores reservas de água subterrânea, com amplas possibilidades de irrigação e manejo.
Em meio a tudo isso, o Brasil é também o país de maior potencial energético, reunindo todas as alternativas viáveis – hidrelétricas, usinas eólicas, captadores solares, reatores nucleares, termoelétricas a gás, carvão, diesel, lenha, bagaço de cana, xisto etc. É um nunca acabar.
A maior vantagem do Brasil, em relação aos demais países, é o imenso potencial de energia renovável que pode ser gerada por hidrelétricas, termoelétricas movidas a biocombustivel, usinas eólicas e solares. Eis a grande diferença, mas poucos brasileiros, porém, têm a verdadeira noção dessa extraordinária realidade.
Neste Século que começamos a atravessar, o domínio da energia cada vez mais irá determinar o grau de desenvolvimento de uma nação. Praticamente todos os países desenvolvidos já esgotaram sua capacidade de aproveitamento de energia hidrelétrica e a maioria deles tem pouco potencial em outras fontes de energia renovável.
É um espanto, mas podemos dizer que, levando-se em conta os aproveitamentos de todos os portes, a partir das minis e pequenas geradoras, assim como a possibilidade de instalação de usinas em outros trechos de rios já represados, o Brasil utiliza hoje apenas cerca de 20% de seu potencial hidrelétrico, que é a mais barata e eficaz fonte de energia renovável.
Por isso, podemos garantir que um futuro realmente grandioso está reservado ao nosso País. Feliz Ano Novo a todos.
Pedro Berwanger é presidente da ADESG
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