Para nós que estivemos longe da pantomima do poder,o que realmente
importou foi sonhar os sonhos do nosso povo.Repensar com mais acuidade
nosso ser político e nosso ser na política,nos fez seguir em frente.
Lembremos sempre que nos foi dada a confiança de condutores de povos.Estejamos então
penetrados
na ideia de que, ao conduzir um povo, conduzem homens; homens de carne e
osso; homens que nascem, sofrem e, ainda que não queiram morrer,
morrem; homens que são fins em si mesmos, e não meios; homens, enfim,
que buscam a isto a que chamamos felicidade.Esse povo tem o direito de
ser protagonista dessa mudança de poder e que possamos juntos nos
dedicar a tarefa de transformar os sonhos em realidade.
A
democracia que reverencia o diálogo e a participação como ferramentas
principais de sua sustentabilidade, requer que tenhamos a capacidade de
mobilizar capitais para o nosso desenvolvimento.Devemos estar
conscientes de que o capital humano importante para as iniciativas e
projetos precisa caminhar lado a lado com o capital moral.Pois,há
possibilidade de desenvolvimento será restrita enquanto pessoas
morrerem por falta de assistência médica e desempregados voltarem para
casa sem levar comida para os filhos. Não apenas por causa do
desperdício econômico de não usar o potencial produtivo destas pessoas,
nem só por causa da vergonha que esta situação causa em alguns, mas,
sobretudo, por causa da indiferença de tantos diante da miséria.
A
indiferença diante da pobreza, a conivência e convivência com a
corrupção, o abandono dos serviços sociais essenciais, a parcialidade da
Justiça, a perda do sentimento nacional pelo corporativismo, a falta de
auto-estima e o descompromisso com a coletividade, são fatos mais
graves para a construção de Timon do que a falta de recursos
financeiros.O desafio do governo de Luciano Leitoa é eliminar essa
indiferença e lutar contra a pobreza.Se existe pobreza, é porque
existe desigualdade -- não é só a renda que é discrepante, mas o acesso
à educação, à saúde, ao crédito, à tecnologia.
Uma
gestão social eficiente deve atuar sobre o conjunto de causas,
somando-se políticas públicas ativas à responsabilidade social das
empresas privadas e à mobilização da sociedade civil. A mídia pode dar
uma grande contribuição, tornando visível o invisível (os pobres),
mostrando as boas práticas sociais, divulgando experiências comparativas
e elevando o nível de qualidade do debate social. Quanto mais próximos
estivermos dos problemas reais da população, mais perto estaremos do
nosso grande objetivo de colocar as pessoas em primeiro lugar.
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