quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Sonhar os sonhos do povo

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para nós que estivemos longe da pantomima do poder,o que realmente importou foi sonhar os sonhos do nosso povo.Repensar com mais acuidade nosso ser político e nosso ser na política,nos fez seguir em frente.


Lembremos sempre que nos foi dada a confiança de condutores de povos.Estejamos então
penetrados na ideia de que, ao conduzir um povo, conduzem homens; homens de carne e osso; homens que nascem, sofrem e, ainda que não queiram morrer, morrem; homens que são fins em si mesmos, e não meios; homens, enfim, que buscam a isto a que chamamos felicidade.Esse povo tem o direito de ser protagonista dessa mudança de poder e que possamos  juntos nos dedicar a tarefa de transformar os sonhos em realidade.

A democracia que reverencia o diálogo e a participação como ferramentas principais de sua sustentabilidade, requer que tenhamos a capacidade de mobilizar capitais para o nosso desenvolvimento.Devemos  estar conscientes de que o capital humano importante para as iniciativas e projetos precisa caminhar lado a lado  com o capital moral.Pois,há possibilidade de desenvolvimento será restrita enquanto pessoas morrerem por falta de assistência médica e desempregados voltarem para casa sem levar comida para os filhos. Não apenas por causa do desperdício econômico de não usar o potencial produtivo destas pessoas, nem só por causa da vergonha que esta situação causa em alguns, mas, sobretudo, por causa da indiferença de tantos diante da miséria.

A indiferença diante da pobreza, a conivência e convivência com a corrupção, o abandono dos serviços sociais essenciais, a parcialidade da Justiça, a perda do sentimento nacional pelo corporativismo, a falta de auto-estima e o descompromisso com a coletividade, são fatos mais graves para a construção de Timon do que a falta de recursos financeiros.O desafio do governo de Luciano Leitoa é eliminar essa indiferença e lutar contra a pobreza.Se existe  pobreza, é porque existe desigualdade -- não é só a renda que é discrepante, mas o acesso à educação, à saúde, ao crédito, à tecnologia.

Uma gestão social eficiente deve atuar sobre o conjunto de causas, somando-se políticas públicas ativas à responsabilidade social das empresas privadas e à mobilização da sociedade civil. A mídia pode dar uma grande contribuição, tornando visível o invisível (os pobres), mostrando as boas práticas sociais, divulgando experiências comparativas e elevando o nível de qualidade do debate social. Quanto mais próximos estivermos dos problemas reais da população, mais perto estaremos do nosso grande objetivo de colocar as pessoas em primeiro lugar.

É importante que cada um saiba qual é o seu papel no Sistema, para que as metas sejam cumpridas e o desenvolvimento sustentável seja a grande máxima na garantia da continuidade da vida, com qualidade máxima. Quando pensamos de forma humanitária e atuamos por meio de parcerias, conseguimos traçar metas e assumir responsabilidades com maior motivação e compromisso tornando possível o sonho de se transformar em realidade.

James Mayner em 01/01/2013.



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