O Sindicato dos Policiais Civis do
Maranhão (Sinpol) e a Associação dos Servidores da Polícia Civil do
Estado do Maranhão (Aspcema) reuniram a categoria para uma Assembleia
Geral, na tarde desta sexta-feira (12), em frente ao Plantão Central da
Beira-Mar. Durante a assembléia, foi deliberado que os policiais civis
do Maranhão farão uma paralisação de advertência por 48 horas, nos dias
18 e 19 deste mês – quinta e sexta-feira.
Ainda na assembléia, ficou decidido que
haverá uma nova paralisação, a ser realizada nos dias 24, 25 e 26,
também deste mês. Após as eleições, os policiais civis prometem parar
suas atividades novamente, desta vez por uma semana, de 13 a 17 de
outubro. “Caso nenhuma das reivindicações seja atendida, já está
convocada nova Assembleia Geral para o dia 17 de outubro, onde será
deliberada greve geral por tempo indeterminado”, anunciou Heleudo
Moreira, presidente do Sinpol.
Entre as principais reivindicações está a
implantação da Gratificação de Dedicação Exclusiva, cuja sentença
transita em julgado. Além disso, são várias as dificuldades enfrentadas
pela categoria na capital e no interior do Estado, principalmente pela
falta de estrutura das delegacias. O efetivo reduzido também tem se
tornado um problema cada vez mais evidente.
Segundo o presidente do Sinpol, amanhã
(15), será enviada uma comunicação para o governo do Estado, por meio da
Secretaria de Segurança, informando a definição da Assembleia Geral. O
presidente da Aspcema, Amon Jessen, declarou que a Polícia Civil do
Maranhão encontra-se muito debilitada pela falta de investimentos do
Estado.
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