O Globo dá o devido destaque às ações da
governadora do Maranhão, Roseana Sarney(PMDB), que, outra vez, está
envolvida em maracutaias.
Acusações de ex-diretor da Petrobras recaem mais sobre Roseana Sarney
Revelações feitas à Polícia Federal ligam a governadora do Maranhão ao doleiro Alberto Youssef
Em depoimento à Polícia Federal em
agosto, Meire Poza, ex-contadora de Youssef, disse que o doleiro pagou
R$ 6 milhões para integrantes do governo do Maranhão em troca da
liberação do pagamento de uma dívida do estado com a Constran.
Youssef foi preso em 17 de março, em São
Luís. Ele teria sido detido após entregar R$ 1,4 milhão em espécie a um
homem conhecido como “Marcão”, supostamente ligado a funcionários do
alto escalão do governo maranhense.
O ex-diretor da Petrobras teria citado
outros negócios de Youssef no Maranhão ligados à Petrobras. Costa tem
prestado depoimento a procuradores da República e a delegados da PF
desde 29 de agosto. O acordo de delação premiada teria sido feito por
Costa para proteger suas duas filhas e um genro, que estavam sendo
investigados por destruição de provas. Ele estaria com medo de que elas
também fossem presas.
Segundo a revista “Veja”, Costa citou os
nomes dos presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN); do
Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); dos ex-governadores Sérgio Cabral
(PMDB) e Eduardo Campos (PSB), morto em acidente aéreo em agosto; e do
tesoureiro do PT João Vaccari Neto, entre outros.
Os depoimentos estão sendo criptografados
e enviados ao ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava-Jato no
Supremo Tribunal Federal (STF). Caberá ao ministro examinar a
consistência das acusações e decidir se ele receberá o benefício da
delação premiada.
Antônio Carlos de Almeida Castro, o
Kakay, um dos advogados de Roseana, negou que ela tenha cometido
irregularidades. Segundo ele, Rosena esteve em três momentos com Paulo
Roberto Costa. Kakay reclamou do vazamento parcial da delação do
ex-diretor da Petrobras.
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