O senador Renan Calheiros (MDB-AL) comemorou ontem, por meio do Twitter, o arquivamento mais um inquérito que havia sido aberto contra ele no âmbito da operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). O relator da Lava Jato no Supremo, ministro Edson Fachin, arquivou uma investigação contra ele e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), por suposto recebimento de valores para aprovar medidas provisórias.
Renan usou a mensagem para atacar o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato no Paraná, e o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, que formulou a maioria das denúncias da PGR contra detentores de foro privilegiado. O ex-presidente do Senado já teve vários inquéritos arquivados, ainda responde a outros, mas até o momento não tornou-se réu no Supremo no âmbito da Lava Jato
"Acusações absurdas que estão sendo corrigidas. Está cada vez mais evidente que as investigações foram fruto de perseguição de Janot e do procurador do power point, Dellagnol (sic)", escreveu o senador.
O arquivamento desta investigação foi pedido pela atual PGR, Raquel Dodge, que não viu indícios que sustentassem a continuidade das apurações.A suspeita, surgida na delação da Odebrecht, era de que ele e Maia teriam recebido R$ 7 milhões da empreiteira para aprovar, em 2013, que tratou de benefícios fiscais ao etanol e à indústria química.
Renan chegou a ser denunciado pela PGR, em 2016, junto com o ex-deputado Aníbal Gomes (MDB-CE), por supostos recebimentos da empreiteira Serveng, que tinha contratos com a diretoria de Abastecimento da Petrobras. A denúncia, no entanto, foi rejeitada pela Suprema Corte.
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