O ex-presidente Michel Temer está disposto mesmo a entrar na disputa presidencial do ano que vem como opção de terceira via.
Seu grupo político vislumbra um forte desgaste da polarização que marcou a escolha do eleitor nas últimas décadas, em especial entre PT e PSDB.
Quem voltou ao front é o fiel escudeiro e ex-ministro palaciano Carlos Marun. Ele deixou o conselho da usina de Itaipu para articular a candidatura de Temer.
Marun vai coordenar o projeto “Governo de Centro” do ex-presidente. Temer não se mexe, não aparece, e aguarda o chamamento de partidos aliados. Do Centrão, inclusive.
Atualmente, com a imagem arranhada do presidente Jair Bolsonaro (ainda sem partido) de um lado, e do ex-presidente Lula da Silva ainda rejeitado, de outro, Temer quer aparecer como o candidato de centro e opção para quem não quer votar em nenhum dos dois caciques políticos. Ele foi absolvido em primeira instância em dois processos e tem caminho livre.
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