As relações do governo de Dr. Pessoa (MDB) com os servidores municipais não andam nada boas e pode redundar numa greve geral a qualquer momento.
O Sindserm esteve ontem na porta do Palácio da Cidade fazendo um protesto contra a não Correção Geral dos Salários dos Servidores, prevista na Constituição Federal, e desrespeitada pelo governo municipal.
O prefeito recebeu a diretoria do Sindicato, mas não atendeu a nenhuma de suas reivindicações, destacando que não tem medo de greve, pois está enfrentando a greve dos motoristas de ônibus que é bem mais difícil, no seu entender.
Além de não corrigir os salários, a administração do Dr. Pessoa cortou as 60 horas extras mensais que eram pagas há mais de 20 anos aos Agentes de Portaria. Depois de uma paralisação dos servidores, a prefeitura decretou o retorno do pagamento, mas limitou a 44 horas mensais.
Em seu boletim de junho, o Sindserm critica o presidente da FMS, Gilberto Albuquerque, por se recusar a receber a diretoria do Sindicato para discutir a pauta de reivindicações, que inclui a volta do pagamento da insalubridade de 40% que era paga aos profissionais de saúde. A PMT se recusou a pagar e a questão foi judicializada.
São muitas as divergências entre o Sindicato e a Prefeitura e os dirigentes da entidade estão mobilizando a categoria para uma grande manifestação de protesto e possivelmente uma greve geral.
É no que dá atrelar entidade sindical a interesses político-partidários.
Durante a campanha eleitoral, o presidente do Sindserm participou ativamente da campanha fazendo duras críticas à gestão tucana e ao seu candidato, professor Kleber Montezuma, beneficiando, por via transversa, a candidatura do Dr. Pessoa.(José Olimpio )
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