A ex-governadora Roseana Sarney(MDB) evitou fazer críticas a gestão do presidente Bolsonaro. Contudo, não se esquivou de dizer que o que acha do ex-presidente Lula. “Prestou um grande serviço para o Nordeste e é muito querido na região”, disse. Em relação a Bolsonaro, a filha do ex-presidente Sarney tergiversou. “É difícil uma avaliação direta do Bolsonaro, mas eu me resguardo para não falar nada, tem coisa que é sempre a história que vai dar o seu parecer como está sendo a era Bolsonaro”, disse à TV Mirante, nesta sexta-feira (31).
Em ‘compasso de espera’
Sobre seu futuro político, Roseana disse que está em compasso de espera. “Eu ainda sou pré-candidata a governadora, o partido ainda não decidiu, mas se fosse por minha vontade eu preferiria ser pré-candidata a deputada federal”, revelou.
Sem definição
Não sendo candidata a governadora, Roseana disse que não tem, no momento, preferência por nenhum dos outros pré-candidatos e não descartou ficar neutra. “Já conversei com todos os pré-candidatos, um deles apenas por telefone, todos se interessam em ter um diálogo mais aprofundado. E, evidentemente, eu como presidente do partido, tenho interesse em ouvi-los. Não vai ser uma decisão solitária, vai ser uma decisão colegiada, vou convocar uma reunião da executiva e os candidatos do MDB para que a gente possa decidir o caminho a se tomar, mas por enquanto, não tem ainda nenhuma direção, nenhuma preferência, nós estamos apenas conversando”, afirmou.
Resistência
No fim da entrevista, Roseana deixou nas entrelinhas que pode compor até com ex-opositores. O deputado Roberto Costa vem defendendo uma aliança do MDB com o governador Flávio Dino, que disputará o Senado. “Eu não faço política com ódio, eu faço com diálogo. Hoje, estão levando muito essa questão pessoal, você não conversa mais, você quer impor as suas ideias, o que existe em política é um compartilhamento de ideias, de posições, ideais, você tem que abrir mão de algumas coisas para ter o bem comum. Esse discurso de ódio, de separação, não é um discurso que me agrada, temos que conversar com todas as correntes. A união vai fazer com que o Maranhão melhore e atravesse todas as dificuldades”, concluiu.
Entre os mais acessados
O Ministério da Saúde priorizou o pagamento de R$ 1,5 bilhão de emendas do orçamento secreto no apagar das luzes de 2021, informa o Estadão. Segundo o jornal, a pasta de Marcelo Queiroga (foto) repassou, no final do ano, R$ 350 milhões a título de emendas parlamentares individuais — ou seja, 23% do que foi pago a título de emendas de relator-geral. Somente na última terça-feira (28), o ministério repassou R$ 371,9 milhões por meio das chamadas RP9. Já as dotações para os deputados ficaram na casa dos R$ 6,2 milhões naquele dia. O Antagonista
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