Agência Assembleia
A Assembleia Legislativa do Maranhão lamentou profundamente e manifestou pesar pela morte do jornalista e blogueiro Décio Sá, ocorrida na noite desta segunda-feira (23), na Avenida Litorânea. Logo após a abertura da sessão, o presidente da Casa, Arnaldo Melo (PMDB), fez a leitura de uma nota de pesar e, ato contínuo, o Parlamento prestou um minuto de silêncio em memória do jornalista.
Os deputados Othelino Neto (PPS), Bira do Pindaré (PT), Edilázio Júnior (PV), Marcos Caldas (PRB), Jota Pinto (PR), Raimundo Cutrim (PSD), César Pires (DEM), Rigo Teles (PV), Magno Bacelar (PV), Graça paz (PDT), Carlinhos Amorim (PDT), Carlos Alberto Milhomem (PSD), Alexandre Almeida (PSD), André Fufuca (PSD), Eliziane Gama (PPS) e Eduardo Braide (PMN) se revezaram na tribuna da Assembleia para lamentar o assassinato do jornalista.
Nos pronunciamentos, todos os parlamentares externaram pesar à família de Décio Sá e cobraram imediatas providências da Secretaria de Estado de Segurança Pública, comandada pelo secretário Aluizio Mendes, para elucidar o caso e punir os culpados pelo crime, que enlutou a imprensa e a sociedade, pela maneira covarde e brutal como foi cometido.
O deputado Othelino Neto (PPS) disse que nada justifica um crime bárbaro contra uma pessoa que queria apenas informar sobre a verdade dos fatos. O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, deputado Bira do Pindaré (PT), afirmou que o crime contra o jornalista Décio e contra o camponês “Cabeça”, de Buriticupu, evidencia que o sistema de segurança do Maranhão está fragilizado.
VIOLÊNCIA
Os deputados Marcos Caldas (PRB) e Jota Pinto (PR) foram uníssonos em defender que a Secretaria de Estado de Segurança Pública deve disponibilizar, com urgência, câmeras de segurança e policiais de bicicleta ao longo da Avenida Litorânea. Recentemente o deputado Jota Pinto pediu, por meio de indicação, a instalação de câmeras de segurança na Avenida Litorânea, mas ainda não foi atendido.
Já os deputados Raimundo Cutrim (PSD) e César Pires (DEM) pediram a Deus que ninguém enfrente a situação vivida pela família de Décio Sá. A deputada Graça Paz (PDT) disse que a morte do jornalista significa um momento muito triste para todos. “Décio Sá queria apenas mostrar a verdade dos fatos para toda a sociedade, mas acabou sendo vítima da violência que domina o Brasil e o Estado do Maranhão”, afirmou Graça.
O deputado Carlinhos Amorim (PDT), em nome do seu partido, lamentou a morte de Décio Sá, lembrando que o jornalista comemorava o recorde de 2 milhões de acessos, nos últimos doze meses, em seu blog. O deputado Carlos Alberto Milhomem (PSD) disse que casos como esses não devem acontecer no Estado do Maranhão, onde um “vagabundo qualquer mata um trabalhador honesto em plena via pública da capital”. “É preciso fazer justiça!”, apelou Milhomem.
LIBERDADE DE IMPRENSA
O deputado Alexandre Almeida (PSD) classificou de tragédia morte de Décio Sá que, “além de ser um jovem cidadão trabalhador, representava um instrumento da democracia e da liberdade de imprensa, que acabou sendo violada pelos bestiais instintos de ódio e vingança, externados pelo mandante e pelo executor do bárbaro crime”, disse.
O deputado André Fufuca (PSD) confessou que ficou consternado, quando soube, por telefone, que Décio Sá tinha sido assassinado. Já o deputado Rigo Teles (PV) classificou como ato covarde o assassinato do jornalista, que deixa uma filha de oito anos e uma mulher grávida. “É preciso esclarecer o caso e punir os culpados pelo crime com a máxima urgência”, cobrou.
Da mesma opinião compartilham a deputada Eliziane Gama (PPS) e o deputado Eduardo Braide (PMN). Eles avaliaram o assassinato de Décio Sá como um atentado à liberdade de imprensa, ao Estado Democrático de Direito e uma afronta ao sistema público de segurança do Estado do Maranhão.
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