terça-feira, 24 de abril de 2012

Firmino tentou até o último minuto entendimento entre governo e professores

O líder do PSDB na Assembleia Legislativa, deputado Firmino Filho
tentou, até o último momento, evitar que os deputados votassem o
projeto encaminhado pelo governo do Estado à Assembléia Legislativa,
concedendo reajuste estabelecendo como base o piso do Fundeb, mas
incorporando ao valor de R$ 1.451,00 à gratificação paga a título de
regência. Ele alertou que a decisão põe fim ao diálogo, sem que a
greve, que já dura quase três meses, tenha chegado ao fim.
Durante a discussão do projeto nas comissões técnicas, Firmino Filho
revelou que os números mostrados pelo governo indicam que ainda há
possibilidade de avanço no percentual oferecido pelo governo para o
reajuste e que, caso o projeto não fosse votado hoje, novas
negociações podiam levar a um entendimento entre governo e grevistas.
No Plenário da Assembleia Legislativa, o tucano fez novos apelos aos
colegas relembrando a importância do papel mediador que a casa tem
desempenhado nos últimos movimentos grevistas. “Ao votar esse projeto
dessa forma a Assembleia Legislativa está abrindo mão de um dos poucos
papéis importantes que ela tem tido neste últimos tempos que é o de
mediar conflitos entre setores do governo e dos servidores”, ponderou
o tucano.
Apesar dos apelos, a maioria dos deputados preferiu votar o projeto da
forma que foi encaminhado pelo governo e, pelo placar de vinte votos a
favor e oito contrários, o projeto que concede reajuste de 22% aos
professores da educação básica e de 8% aos demais professores,
incluindo no piso o valor pago a título de regência foi aprovado em
duas votações seguidas.
Votaram contra o projeto e, portanto, de acordo com os interesses
defendidos pelas lideranças que representam os professores os
deputados Firmino Filho (PSDB), Luciano Nunes (PSDB), Marden Menezes
(PSDB), Evaldo Gomes (PTC), Antônio Félix (PSD), Cícero Magalhães
(PT), João de Deus (PT) e Lisiê Coelho (PTB). Estiveram ausentes da
sessão os deputados Nerinho (PTB) e  Gessivaldo Isaías (PSL). Os
demais votaram com a proposta do Governo.

Ascom Parlamentar

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