quarta-feira, 30 de maio de 2012

Estudantes brigam e cultivam violência em Belém


Estudantes brigam e cultivam violência (Foto: Sidney Oliveira)
(Foto: Sidney Oliveira)

Uma cena que deveria causar espanto nas pessoas já está se tornando rotineira nas ruas da capital paraense. Grupos de meninos vestidos com uniformes de escolas públicas fazem das ruas um verdadeiro ringue.
No final da tarde de terça-feira (29), um grupo de aproximadamente 10 estudantes criou um grande tumulto na esquina da rua Mariz e Barros com a avenida Almirante Barroso( Belém ) . Com socos e pontapés eles se agrediam no meio das pessoas que passavam pelo local.
Um dos adolescentes que foi agredido, de 17 anos, estudante da Escola Estadual Souza Franco, contou que os agressores fazem parte da Escola Estadual Magalhães Barata, no bairro do Telégrafo.
Muito nervoso, o jovem, com muitos machucados no rosto e sem as sandálias, que foram perdidas durante a briga, dizia se vingar. “Vamos atrás deles. Isso não vai ficar assim. Ele me pegou de surpresa”, esbravejou o rapaz. Com a presença do DIÁRIO, o jovem agressor conseguiu fugir.
Os agredidos ainda rondaram os quarteirões do bairro do Marco na expectativa de encontrar o agressor, mas não conseguiram alcançá-lo.
Testemunhas da violência relataram que brigas entre os alunos são constantes. Nenhuma viatura do Comando Independente de Policiamento Escolar (Cipoe) estava no local. Alunos da escola argumentaram que quase nunca as viaturas realizam ronda.
FISCALIZAÇÃO
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) afirma que disponibiliza para as escolas dois programas extraclasse, “Mais Educação” e “Escola em Tempo Integral”, para que os estudantes mantenham o tempo mais completo de atividades. Ainda conforme a Seduc, são realizadas parcerias com o Cipoe para dar apoio e fiscalizar a movimentação nas escolas.
Segundo a assessoria de comunicação da Polícia Militar, o Cipoe realiza a segurança de 400 escolas que são conveniadas com o Estado e Município. A responsabilidade do comando é apenas assegurar a área externa das escolas. Quanto à falta de uma viatura no horário de saída da escola Souza Franco, a PM não tinha como explicar, pois teria que apurar o caso especificamente.
(Diário do Pará)

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