Os professores da rede estadual promovem uma feira na manhã desta
quinta-feira (3), na Praça da Piedade, em Salvador, para arrecadar
dinheiro. Na ocasião, serão vendidas frutas e verduras.
“É uma
feira para arrecadar dinheiro em prol dos professores que tiveram os
salários cortados”, diz Marilene dos Santos Betros, diretora de assuntos
jurídicos do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB).
A
Secretaria Estadual de Educação suspendeu o pagamento dos grevistas com
base na decisão do desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia
(TJ-BA), Gesivaldo Britto, que classifica a greve como ilegal e
determina o retorno imediato dos professores.
O corte dos salários é considerado pelo sindicato um “ato de crueldade e fora da lei”.
Em
assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (3), os docentes
decidiram manter a greve, iniciada no dia 11 de abril, e ficou decidido
que colocarão cruzes no gramado em frente à Assembleia Legislativa com
nomes dos deputados que votaram a favor do governo no projeto de
reajuste salarial da categoria.
Professores estão acampados na Assembleia Legislativa desde o dia 18
Durante
a reunião, os trabalhadores decidiram ainda ministrar aulas públicas
diariamente na própria Assembleia Legislativa, onde um grupo de
professores está acampado desde o dia 18 de abril.
Salário sem gratificações
Os
docentes não queriam que o Projeto de Lei 19.776/2012 fosse aprovado
pelos deputados estaduais. O documento assegura o cumprimento do Piso
Nacional da Educação para os professores de ensino médio e aumenta a
remuneração destes professores para R$ 1.659,70 (40 horas semanais).
Apesar
do aumento, o projeto não é bem visto entre os professores porque torna
a remuneração fixa, sem possibilidade de melhorar o salário com
gratificações.( Correio da Bahia )
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