sábado, 2 de junho de 2012

Cem pessoas já foram ouvidas sobre assassinato de jornalista no Maranhão

Igor Almeida Do G1 MA

Após 24h da divulgação do retrato falado do suposto assassino do jornalista Décio Sá, o Disque-Denúncia tem registrado sobre o caso, 60 ligações com informações sobre o possível paradeiro do executor.
Foto: Divulgação
Retrato falado foi divulgado nesta quinta-feira (31)

A assessoria do Disque-Denúncia informou, nesta sexta-feira (1º), ao G1, que desde o dia do assassinato do jornalista Décio Sá - 23 de abril - até antes da divulgação do retrato falado, o serviço havia recebido 55 denúncias referentes ao caso. Contudo, ressaltou que é importante prezar pela "qualidade e não por quantidade de informações", informando também que todas as declarações são repassadas para a comissão de delegados que investiga a execução do jornalista.
O subdelegado Geral da Polícia Civil do Maranhão, Marcos Afonso, avalia de forma positiva todas as denúncias recebidas até o momento. Contudo, pondera que é preciso levar com seriedade o serviço prestado pelo canal.
"De 100% das informações recebidas, nem todas são corretas. É preciso que a população colabore com a polícia e entenda que o Disque-Denúncia é uma ferramenta importante para ajudar em qualquer investigação. É preciso ter seriedade na hora de repassar qualquer informação sobre este (caso Décio Sá) e outros casos", afirmou.
Sobre a possibilidade de ouvir novamente as testemunhas, o subdelegado - compõe a comissão que investiga a morte do jornalista - disse que este "é um procedimento natural, para que não paire nenhuma dúvida e divergência nas informações prestadas".
Até o momento, quase 100 pessoas já foram ouvidas pela polícia. Aproximadamente 80 desses depoimentos constam no inquérito sobre a morte do jornalista Décio Sá.

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