O advogado Ronaldo Ribeiro (foto abaixo)
bem que tentou, mas o desembargador Jamil Gedeon, respondendo pelo
plantão judiciário, negou-lhe liminarmente, no último fim de semana, a
concessão de habeas corpus preventivo.
Ronaldo
– que representa o agiota Gláucio Alencar no inquérito que apura o
assassinato do jornalista Décio Sá – argumentava na petição direcionada
ao Tribunal de Justiça ter notícias de que tramitava em segredo de
Justiça um pedido de prisão contra ele.
Alegava,
ainda, que pelo que leu dos depoimentos dos seus clientes, percebeu que
os investigadores da Polícia Civil tentam “a todo custo ligar o
paciente às atividades do empresário Gláucio e do pai deste, Sr. José
Alencar Miranda Carvalho”.
“Acrescentam
que o paciente presta consultoria jurídica ao empresário Gláucio, bem
como a outros empresários que atuam no segmento de licitações, assim
como possui alguns contratos com Prefeituras, na especialidade de
licitações e contratos. Ressaltam, ainda, que ao longo dos
interrogatórios desenvolvidos no âmbito do aludido inquérito policial,
percebe-se claramente que as perguntas dirigidas aos indiciados tentam a
todo custo ligar o paciente às atividades do empresário Gláucio e do
pai deste, Sr. José Alencar Miranda Carvalho, sendo que na tarde de
ontem, dia 22.06.2012, circulou a notícia de que havia um pedido de
prisão em desfavor do paciente e outros, tramitando em segredo de
justiça, que estaria na mesa da referida Juíza, na iminência de ser
deferido”, relata Gedeon em seu despacho, que foi pela negativa em
conceder a liminar.
O desembargador
disse não vislumbrar “qualquer elemento que objetivamente possa
justificar o receio” e decidiu negar o pedido, preferindo, antes de
analisar o mérito do pedido, encaminhar cópia dos autos à 1ª Vara do
Tribunal de Juri, que, por enquanto, segue sem um titular
.
“Não
encontro qualquer elemento que objetivamente possa justificar o receio
de que o advogado aqui posto como paciente venha a ter sua prisão
decretada pela autoridade indigitada como coatora”, concluiu.
Após a distribuição, o processo chegou, nesta quarta-feira (27), à Coordenação das Câmaras Criminais Isoladas.
É aquela história: quem tem c…, tem medo!
( do Blog do Gilnerto Léda )
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