sexta-feira, 1 de junho de 2012

PSD trabalha para se consolidar no Ceará

Kassab avalia que a sigla está no rumo certo e afirma que o PSD deve conquistar grande força política no Estado
O PSD está trabalhando no sentido de alcançar um resultado eleitoral neste ano que torne a sigla uma das maiores forças políticas no Ceará e a deixe ainda entre os três maiores partidos do Brasil. O presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab, avalia que o PSD está no "rumo certo", destacando que a meta é eleger, em outubro próximo, 500 prefeitos em todo o Brasil. Por outro lado, o dirigente analisa que o nascimento definitivo do partido só ocorrerá quando disputar o pleito nacional, em 2014.


O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, veio a Fortaleza inaugurar a sede do partido e visitou a redação do Diário do Nordeste juntamente com o dirigente estadual, Almicyr Pinto, e o secretário executivo, Eduardo Diogo FOTO: TUNO VIEIRA

Conforme Kassab, o PSD nasceu em São Paulo e na Bahia, mas já está consolidado em todo o País. No Ceará, ele fez questão de declarar que a sigla vem sendo muito bem conduzida e conta com aproximadamente 40 prefeitos. "Nossa expectativa é alcançar um resultado neste ano que consolide o partido. O Ceará tem condição de ser uma grande força do PSD no País", afirmou.

O dirigente ainda disse considerar importante a aliança que a organização estadual do PSD tem mantido com o governador Cid Gomes (PSB) no Ceará. "Desde o começo, temos tido o apoio sólido do governador Cid, que tem mostrado ser um democrata e mostrado que acredita em partido político", declarou.

Em entrevista concedida à TV DN, durante visita ao Diário do Nordeste, ele disse ainda que o apoio que a direção nacional deverá dar na condução do processo eleitoral no Ceará é no sentido de fortalecer as diretrizes da agremiação. "O nosso apoio é no sentido de fortalecer as diretrizes do diretório coordenado pelo presidente Almircy Pinto. O partido aqui está no rumo certo, em uma aliança importante com Cid Gomes e com participação em praticamente todos os municípios do Estado", ressaltou.

Disputa

Gilberto Kassab destacou que o PSD já conta com um significativo número de representantes nos poderes Executivo e Legislativo, incluindo seis vice-governadores e dois governadores, em Santa Catarina e no Amazonas. "E todos eles estão se preparando para a disputa (eleitoral)", garantiu. Apesar da importância do pleito deste ano para a consolidação do partido, Kassab disse que o nascimento definitivo do partido só ocorrerá após a primeira disputa nacional.

Até lá, informa o presidente do PSB, a posição da legenda no Poder Legislativo será de independência. "Por que muitos que integram o partido apoiaram o PT, outros apoiaram o PSDB. Então, não seria justo. Isso não quer dizer que não votaremos com a presidente Dilma quando houver afinidade com as ideias do partido. Mas será assim até 2014", explicou.

Gilberto Kassab afirmou ainda que o partido tem um conjunto de diretrizes programáticas. Ele diz que a meta do PSD é eleger o total de 500 prefeitos em todas as regiões, se configurando como o terceiro maior partido no Brasil. "Assim alcançamos uma homogeneidade no País que viabiliza a intervenção do partido nas políticas públicas nacionais", acrescentou.

Sobre os efeitos da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o PSD ter ou não direito a receber recursos do Fundo Partidário e a tempo de propaganda gratuita no rádio e na televisão para as eleições deste ano, Gilberto Kassab disse que o partido existirá e entrará na disputa independentemente do resultado. "Mas estamos otimistas sobre a decisão do TSE, que deve sair nos próximos dias ou nas próximas semanas. Se o resultado for favorável, vai fortalecer bastante o partido. Se for contrária, não vamos desanimar. Mas não trabalho com essa hipótese", considerou.

Aliança
No que diz respeito à relação entre PSB e PSD no âmbito nacional, Kassab disse os dois partidos estão próximos a ponto de lhe dar condições de afirmar que estarão unidos na disputa eleitoral de 2014.

Em São Paulo, Gilberto Kassab disse que o PSD tem aliança na Prefeitura e no Governo do Estado com o PSDB, mas ponderou que são alianças e não compromissos e projetos para o futuro. "O Alckmin fazendo um bom Governo, poderemos andar juntos. Nosso compromisso é com o Serra na Prefeitura", destacou.

Ele disse ainda o apoio a Serra em São Paulo não deixou nenhuma sequela na relação com o PT. "A relação com o PT é a melhor possível. Sempre foi dito que se o Serra não fosse candidato, iríamos com o PT. Lula e Dilma compreenderam isso", concluiu. ( Diário do Nordeste )

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