Kassab avalia que a sigla está no rumo certo e afirma que o PSD deve conquistar grande força política no Estado
O
PSD está trabalhando no sentido de alcançar um resultado eleitoral
neste ano que torne a sigla uma das maiores forças políticas no Ceará e a
deixe ainda entre os três maiores partidos do Brasil. O presidente
nacional da legenda, Gilberto Kassab, avalia que o PSD está no "rumo
certo", destacando que a meta é eleger, em outubro próximo, 500
prefeitos em todo o Brasil. Por outro lado, o dirigente analisa que o
nascimento definitivo do partido só ocorrerá quando disputar o pleito
nacional, em 2014.
O
presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, veio a Fortaleza inaugurar
a sede do partido e visitou a redação do Diário do Nordeste juntamente
com o dirigente estadual, Almicyr Pinto, e o secretário executivo,
Eduardo Diogo FOTO: TUNO VIEIRA
Conforme Kassab, o PSD
nasceu em São Paulo e na Bahia, mas já está consolidado em todo o País.
No Ceará, ele fez questão de declarar que a sigla vem sendo muito bem
conduzida e conta com aproximadamente 40 prefeitos. "Nossa expectativa é
alcançar um resultado neste ano que consolide o partido. O Ceará tem
condição de ser uma grande força do PSD no País", afirmou.
O
dirigente ainda disse considerar importante a aliança que a organização
estadual do PSD tem mantido com o governador Cid Gomes (PSB) no Ceará.
"Desde o começo, temos tido o apoio sólido do governador Cid, que tem
mostrado ser um democrata e mostrado que acredita em partido político",
declarou.
Em entrevista concedida à TV DN, durante visita ao
Diário do Nordeste, ele disse ainda que o apoio que a direção nacional
deverá dar na condução do processo eleitoral no Ceará é no sentido de
fortalecer as diretrizes da agremiação. "O nosso apoio é no sentido de
fortalecer as diretrizes do diretório coordenado pelo presidente Almircy
Pinto. O partido aqui está no rumo certo, em uma aliança importante com
Cid Gomes e com participação em praticamente todos os municípios do
Estado", ressaltou.
Disputa
Gilberto
Kassab destacou que o PSD já conta com um significativo número de
representantes nos poderes Executivo e Legislativo, incluindo seis
vice-governadores e dois governadores, em Santa Catarina e no Amazonas.
"E todos eles estão se preparando para a disputa (eleitoral)", garantiu.
Apesar da importância do pleito deste ano para a consolidação do
partido, Kassab disse que o nascimento definitivo do partido só ocorrerá
após a primeira disputa nacional.
Até lá, informa o presidente
do PSB, a posição da legenda no Poder Legislativo será de independência.
"Por que muitos que integram o partido apoiaram o PT, outros apoiaram o
PSDB. Então, não seria justo. Isso não quer dizer que não votaremos com
a presidente Dilma quando houver afinidade com as ideias do partido.
Mas será assim até 2014", explicou.
Gilberto Kassab afirmou ainda
que o partido tem um conjunto de diretrizes programáticas. Ele diz que a
meta do PSD é eleger o total de 500 prefeitos em todas as regiões, se
configurando como o terceiro maior partido no Brasil. "Assim alcançamos
uma homogeneidade no País que viabiliza a intervenção do partido nas
políticas públicas nacionais", acrescentou.
Sobre os efeitos da
decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o PSD ter ou não
direito a receber recursos do Fundo Partidário e a tempo de propaganda
gratuita no rádio e na televisão para as eleições deste ano, Gilberto
Kassab disse que o partido existirá e entrará na disputa
independentemente do resultado. "Mas estamos otimistas sobre a decisão
do TSE, que deve sair nos próximos dias ou nas próximas semanas. Se o
resultado for favorável, vai fortalecer bastante o partido. Se for
contrária, não vamos desanimar. Mas não trabalho com essa hipótese",
considerou.
Aliança
No que diz respeito à
relação entre PSB e PSD no âmbito nacional, Kassab disse os dois
partidos estão próximos a ponto de lhe dar condições de afirmar que
estarão unidos na disputa eleitoral de 2014.
Em São Paulo,
Gilberto Kassab disse que o PSD tem aliança na Prefeitura e no Governo
do Estado com o PSDB, mas ponderou que são alianças e não compromissos e
projetos para o futuro. "O Alckmin fazendo um bom Governo, poderemos
andar juntos. Nosso compromisso é com o Serra na Prefeitura", destacou.
Ele
disse ainda o apoio a Serra em São Paulo não deixou nenhuma sequela na
relação com o PT. "A relação com o PT é a melhor possível. Sempre foi
dito que se o Serra não fosse candidato, iríamos com o PT. Lula e Dilma
compreenderam isso", concluiu. ( Diário do Nordeste )
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