Deputado federal mais votado das eleições de 2010, com
1,35 milhão de votos, o palhaço Tiririca (PR-SP), afirma que será um
puxador de votos "fantástico" para as eleições à Prefeitura de São
Paulo. "Sou um cara fantástico. O Brasil
todo quer a minha presença. Com certeza, os partidos vão lucrar muito
(com a minha presença). Acho que vou puxar muito voto. Como minha campanha foi toda falando a verdade, o pessoal acredita em mim", afirmou o deputado.
O
PR ainda não oficializou apoio a nenhum dos três partidos que o
cortejam na Capital: PT, PSDB e PMDB. As conversas com o PSDB, no
entanto, estão mais avançadas e a aliança pode ser anunciada nos
próximos dias. Nesse contexto, Tiririca elogiou José Serra,
pré-candidato do PSDB à Prefeitura. "Não o conheço pessoalmente, somente
pela televisão. É uma pessoa muito séria", disse.
O
deputado chegou a ser cogitado para concorrer à Prefeitura de São
Paulo, mas desistiu antes de a ideia tomar corpo. "Se como deputado já
tem muita responsabilidade,
imagine como prefeito!", disse. Questionado sobre o futuro, deixou no
ar a possibilidade de concorrer, um dia, ao executivo municipal: "Amanhã
ou depois, quem sabe. Agora não penso mais em outros cargos políticos."
Mesmo
sem concorrer à Prefeitura neste pleito, Tiririca já definiu qual será a
sua atuação, independentemente do partido que sua legenda apoiar:
"Fazer barulho". "Dá para fazer um barulho grande e eu gosto é de fazer
barulho", afirmou.
Em seu programa eleitoral nas eleições de
2010, Tiririca dizia não saber o que faz um deputado. Questionado se
agora já sabe, disse: "Trabalha muito e produz pouco, o sistema é muito
engessado", reclamou.
Apesar de todo o questionamento com relação
à legitimidade de sua candidatura, Tiririca se vangloria de ser um dos
deputados que menos faltou às sessões no Congresso. "Agora não tem no
que eles baterem. Supreendi todos, até eu mesmo. São 513 deputados e sou
um dos 13 que nunca faltaram. Fui bem recebido (pelos deputados)",
disse.
Para Tiririca, ter de provar que sabia ler e escrever para
assumir o cargo foi "preconceito". Hoje ele é titular das comissões de
Educação e Cultura na Câmara dos Deputados.( Folha )
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