(Foto: Ednaldo Souza)
Ambos teriam matado, no dia 27 de outubro de 2009, o jovem Felipe Santos Aguiar, morto com vários tiros, na avenida Antônio Vilhena, núcleo Cidade Nova. O inquérito deste homicídio foi tombado pelo atual delegado corregedor, Renato Lopes Tarallo, que na época conseguiu uma testemunha que identificou o Edimones Matos como sendo um dos autores.
Por conta deste crime ele foi preso, fugiu e no dia 24 de julho do ano passado foi preso novamente por uma guarnição da Polícia Militar da 26ª Zona de Policiamento composta pelo cabo Edison e o soldado Jeremias. Pesa contra o Edimones da Silva a morte do comerciante Ruimar Nascimento Costa, morto a tiros no dia 8 de julho na avenida Nagib Mutran com a Castelo Branco, cidade Nova. A pessoa que denunciou as constantes saídas de Edimones da Silva do Crama comentou ainda que ele cometeu vários outros crimes, como a morte do “Cearazinho”, Rodrigo, em Curionópolis e outras pessoas que o denunciante não conseguiu lembrar os nomes. A reportagem apurou que o detento, dois dias antes de ser preso, foi até a casa da ex-sogra, ameaçou de morte a dona de casa, bem como a ex-mulher e até mesmo dois filhos deles.
Tais ameaças se deram em função de que ele não aceitaria que a ex-mulher não poderia conviver com outro homem, senão ele (Edimones) mataria a todos. Para alívio desta família, o detento foi preso no dia 24 de julho do ano passado, contudo ao ser beneficiado com a progressão de regime do fechado para o semiaberto no dia 24 de fevereiro deste ano Edimones da Silva estaria saltando os muros do Crama e causando terror em Marabá.
Para quem não se lembra, Edimones da Silva protagonizou um dos episódios mais chocantes e violentos em Marabá. No dia 8 de agosto de 2004 ele, e outros comparsas invadiram uma pizzaria, mataram um vigilante, roubaram os clientes e, não satisfeitos, estupraram uma adolescente. Agora, o detento estaria promovendo vários roubos, traficando e até mesmo articulando a fuga de pelo menos três detentos que seriam comparsas dele.
DIREÇÃO VAI APURAR A DENÚNCIA
No final da manhã de ontem o diretor do Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama), capitão Emmett Alexandre Moulton da Silva informou que deve apurar a denuncia que foi repassada à imprensa. Contudo ele lembra que o denunciante pode procurá-lo a fim de repassar formalmente tais denuncias a fim de robustecer o trabalho de investigação, bem como procurar a Polícia Civil a fim de que seja instaurado um inquérito policial a respeito do caso. De certo é que o diretor comentou que nenhuma denuncia fica sem a devida apuração, contudo fez algumas ressalvas quanto às supostas saídas do detento Edimones Matos da Silva.
(Diário do Pará)
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