O candidato do PSol, Edmilson Rodrigues continua liderando a corrida para a Prefeitura de Belém.
Ele tem 41% das intenções de voto, segundo dados levantados pelo
Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre
os dias 19 e 21 de setembro.
Empatados em segundo lugar,
estão Zenaldo Coutinho (PSDB) e José Priante (PMDB) com 12% das
intenções de voto. Há empate também no terceiro lugar. Anivaldo Vale
(PR) e Jefferson Lima (PP) aprecem com 8% da preferência do
eleitorado. Arnaldo Jordy (PPS) vem em seguida, com 6% o que significa
que está tecnicamente empatado com Vale e Lima.
Alfredo Costa (PT) tem 2% das intenções
de votos. Os eleitores que afirmaram que votarão em branco ou nulo são
4% e os que ainda não decidiram em quem votarão chegaram a 8%. Leny
Campelo (PPL), Sérgio Pimentel (PSL) e Marcos Rêgo (PRTB) não foram
citados na pesquisa ou têm percentuais próximos de zero.
Esses dados são da pesquisa estimulada - aquela em que os nomes dos candidatos são apresentados aos eleitores.
Na pesquisa espontânea (quando os
eleitores precisam lembrar do nome do candidato), o quadro se mantém
com pequenas alterações. Edmilson Rodrigues tem 37% das intenções de
voto, seguido por Zenaldo (11%) e Priante (9%).
Ainda na pesquisa espontânea Anivaldo
Vale e Jefferson Lima estão empatados com 6% e Jordy aparece com 4%.
Alfredo Costa foi citado por apenas 1% dos eleitores. Os brancos e
nulos somam 5% e, sem ter os nomes dos candidatos apresentados pelos
pesquisadores, 21% dos eleitores disseram ainda estar indecisos.
O Ipespe ouviu 800 eleitores e a margem
de erro da pesquisa é de 4,5 pontos para mais e 4,5 pontos para menos.
Os percentuais que não totalizam 100% são decorrentes de
arredondamento de frações ou de múltiplas alternativas de resposta. A
pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Pará
(protocolo PA. 00142/ 2012).
O Ipespe fez também simulações sobre um
possível segundo turno. Se os concorrentes fossem Edmilson e Zenaldo, o
candidato do Psol venceria com 54% dos votos, contra 34% dos votos no
tucano. Por essa simulação, os brancos e nulos somariam 9% e apenas 2%
disseram não saber ou preferiram não responder.
Se o segundo turno fosse entre Edmilson
e Priante, os números se repetiriam: 54% dos eleitores dizem que
votariam no candidato do Psol e 34% optariam pelo candidato do
PMDB.Segundo o Ipespe, Anivaldo Vale (PR) e Edmilson Rodrigues (Psol)
lideram a taxa de rejeição. Entre os entrevistados, 21% disseram não
votar de jeito nenhum em Vale e 20% não votariam no candidato do Psol. A
terceira maior taxa de rejeição é do candidato do PPS, Arnaldo Jordy.
Dos entrevistados, 17% disseram que não
votariam nele de jeito nenhum. Sérgio Pimentel tem rejeição de 13%,
enquanto Priante, Marcos Rêgo e Jefferson Lima aparecem empatados com
12% de rejeição. Alfredo Costa e Leny Campelo são rejeitados por 11%
dos eleitores e Zenaldo Coutinho tem a menor taxa: 9%. Dos
entrevistados, 5% disseram que poderiam votar em qualquer um dos dez
candidatos; 3% disseram rejeitar todos os nomes e 6% não souberam ou
não responderam à questão.
Para esta pergunta, os eleitores
puderam dar mais de uma resposta.Indagados sobre quem acha que vencerá
as eleições em Belém, a maioria dos eleitores ( 56%) disse acreditar
que o vencedor será Edmilson Rodrigues. Para 13% o vencedor será
Zenaldo Coutinho e 9% acham que quem vencerá será José Priante. Apenas
5% acham que Anivaldo Vale vencerá as eleições e 3% acham que o próximo
prefeito de Belém será Jeferson Lima. Para 2% , o próximo prefeito de
Belém será Arnaldo Jordy.
Nenhum eleitor acredita que o petista
Alfredo Costa será o vencedor. Ao avaliarem a atual administração
municipal, apenas 4% disseram que a gestão de Duciomar Costa é ótima.
Para 17% ela é boa. Os que consideram a administração regular somam
40%. Para 13% ela é ruim e 25% acham a atual administração de Belém
péssima. A administração do governador Simão Jatene é considerada ótima
para 6% dos eleitores de Belém.
Os que consideram o governo bom somam
33% e para 40% ele é apenas regular. Os que consideram o governo ruim e
péssimo somam 7% e 11%, respectivamente. A administração da presidente
Dilma Rousseff é considerada boa ou ótima para 47% dos entrevistados.
Para 27% é regular e 14% consideram o governo ruim ou péssimo.
IPESPEO - Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) foi fundado em 1986, em Recife.
Possui uma equipe técnica multidisciplinar, com diversos profissionais
de várias áreas do conhecimento. O Ipespe dispõe de um Conselho
Científico presidido por Antonio Lavareda, Mestre em Sociologia e
Doutor em Ciência Política. É também o maior instituto de pesquisas
fora da região Sudeste.
Saúde é maior problema de Belém, dizem entrevistados
O maior problema da cidade,
segundo a pesquisa do Ipespe é a saúde: foi citado por 84% dos
entrevistados. Em seguida vêm segurança pública (51%), educação (40%),
emprego (18%) e limpeza pública e transporte coletivo, empatados (17%).
A pesquisa do Ipespe mediu também o grau de satisfação dos eleitores
com a vida atual. Entre os entrevistados, 57% disseram estar satisfeitos e 9% se dizem muito satisfeitos. Os insatisfeitos somaram 31% e os muito insatisfeitos 3%.
COMPARAÇÃO
Esta é a segunda pesquisa Ipespe
divulgada pelo DIÁRIO. A primeira teve os dados coletados entre 11 e 12
de setembro e foi divulgada no último domingo, 16. São pequenas as
diferenças entre os dois cenários. Na primeira pesquisa estimulada,
Edmilson (Psol) aparecia com 42% das intenções de voto. Caiu um ponto.
Zenaldo (PSDB) e Priante (PMDB) ficaram tecnicamente empatados no
segundo lugar (11%). Subiram um ponto (agora ambos têm 12%). Jefferson
Lima (PP) aparecia em terceiro lugar (7%), seguido por Anivaldo Vale
(6%). Agora, os dois têm 8%. Jordy tinha 4% e agora tem 6%. Alfredo
Costa (PT) se manteve com 2%. Os eleitores que disseram votar em branco
ou que anulariam o voto somavam 6% na primeira pesquisa e agora somam
4%. Os que antes ainda não sabiam em que votariam (10%) agora são 8%.
(Diário do Pará)
Mesmo com esse empate técnico,ainda acredito no povo de belém para eleger Priante como prefeito daqui. É dele que a gente precisa
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