POR VALQUÍRIA FERREIRA/JP
A Secretaria de Segurança Pública, por meio da Superintendência de
Polícia Civil da Capital (SPCC), instaurou inquérito para investigar a
misteriosa fuga, no final de semana, do preso Glayson Marcena de Sousa,
do interior da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, na Vila
Palmeira.
Primo legítimo de Jhonatan
de Sousa Silva, assassino confesso do jornalista Décio Sá, Glayson, de
26 anos, fugiu, no último sábado (20), pelo teto de uma das celas da
DRFV, onde estava com quatros presos na carceragem, os quais não
escaparam.
Foto: G. Ferreira

Glayson: fuga misteriosa no final de semana
Ele foi preso no dia 5 de junho deste ano, juntamente com Jhonatan de
Sousa Silva, em uma residência localizada na Rua General Artur Carvalho,
no Bairro do Turu, em São Luís, quando portava 10 quilos de crack e
armas. A Polícia Civil quer saber se houve falhas na estrutura física ou
ainda de algum funcionário. Imagens das câmeras do circuito interno
estão sendo analisadas pela Polícia.
O subdelegado geral, Marcos Afonso Junior, disse que não há ligação de
Glayson com o esquema montado para assassinar o jornalista. "Ele
(Glayson) estava preso por tráfico desde o mês de junho. No bojo das
investigações não encontramos nenhuma ligação dele com o assassinato".
Glayson, que é natural de Rio Maria (Pará), respondia por tráfico de
drogas, associação e porte ilegal de arma. Até a noite de ontem, nenhum
dos presos havia sido recapturado.
Mistério – Apesar das declarações do delegado Marcos Afonso, informações obtidas pelo Jornal Pequeno,
de fonte fidedigna, dão conta de que Glayson sabia de detalhes
importantes que resultaram no estranho envolvimento do ex-secretário e
deputado Raimundo Cutrim na execução de Décio Sá.
Investigação
– Por outro lado, a Secretaria de Estado de Justiça e de Administração
Penitenciária (Sejap) determinou a abertura de inquérito para investigar
a fuga do detento Fagner Gomes Sena, ocorrida na tarde de sábado, na
Unidade de Regime Disciplinar Diferenciado (URD) da Liberdade. Os fatos
serão apurados pelo delegado da área, Gutemberg Carvalho.
A apuração das circunstâncias da fuga foi determinada pelo secretário
Sérgio Tamer, por meio da Portaria nº 106, e comunicada ao Ministério
Público Estadual e ao Corregedor de Estabelecimentos Penais, Alexandre
Benigno. Fagner Sena foi preso por porte ilegal de arma de fogo,
formação de quadrilha e suspeita de homicídio.
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