POR Adriana Cruz
Rio -
A Corregedoria da Assembleia Legislativa (Alerj) vai abrir inquérito
para apurar a denúncia de que o deputado estadual Samuel Correa da Rocha
Júnior, o Samuquinha, do PR, espancou a advogada Christine Calixto, de
40 anos, no dia 13.
Segundo ela, eles mantinham relacionamento amoroso desde julho e as agressões teriam acontecido por ciúmes. O pedido de investigação à corregedoria foi feito pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Casa, Marcelo Freixo, do PSOL.
Como O DIA revelou nesta terça-feira, laudo do Instituto Médico-Legal constatou que Christine tem 20 marcas de agressão espalhadas pelo corpo, dez só na cabeça.
“É um caso grave. Se forem comprovadas as denúncias, é quebra de decoro
parlamentar e cabe cassação do mandato”, afirmou Freixo.
Ele garantiu ainda que a Comissão de Direitos Humanos está de portas abertas para ouvir os relatos da advogada. Freixo encaminhou ainda ofício sobre o caso ao presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, Andre Correa (PSD).
Na corregedoria, o primeiro a ser ouvido será Samuquinha e depois a advogada, o que deverá acontecer semana que vem. “De imediato o inquérito é instaurado. Depois ouviremos os envolvidos”, disse o corregedor da Alerj, Comte Bittencourt (PPS). O parlamentar não descartou ainda a convocação para depor de dois seguranças do Iate Clube Jardim Guanabara, na Ilha do Governador.
Eles teriam retirado Christine do barco de Samuquinha, onde teriam ocorrido as agressões, ancorado no píer do clube. O caso denunciado pela advogada mobilizou ontem também a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher.
“Vamos acompanhar cada passo. A nossa preocupação é a violência doméstica”, anunciou a presidente Inês Pandeló, do PDT. A Comissão se reúne hoje, às 12h30, na Alerj, para discutir como a comissão vai atuar com a corregedoria.
Nota negando crime de novo
Sem dar justificativas, o deputado estadual Samuquinha faltou nesta terça-feira à sessão na Alerj. A ausência foi registrada no painel da Casa.
Em nota oficial, o parlamentar apenas voltou a negar que tenha praticado as agressões contra a advogada. No domingo, em entrevista a O DIA, o deputado disse que sequer conhece Christine.
Ele também terá que dar explicações ao Ministério Público. Por ter foro privilegiado, a investigação ficará a cargo do procurador-geral, Cláudio Lopes. ( O Dia RJ )
Segundo ela, eles mantinham relacionamento amoroso desde julho e as agressões teriam acontecido por ciúmes. O pedido de investigação à corregedoria foi feito pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Casa, Marcelo Freixo, do PSOL.
Como O DIA revelou nesta terça-feira, laudo do Instituto Médico-Legal constatou que Christine tem 20 marcas de agressão espalhadas pelo corpo, dez só na cabeça.
Laudo atesta que Christine tinha 20 marcas de agressão, 10 na cabeça | Foto: Ernesto Carriço / Agência O Dia
Ele garantiu ainda que a Comissão de Direitos Humanos está de portas abertas para ouvir os relatos da advogada. Freixo encaminhou ainda ofício sobre o caso ao presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, Andre Correa (PSD).
Na corregedoria, o primeiro a ser ouvido será Samuquinha e depois a advogada, o que deverá acontecer semana que vem. “De imediato o inquérito é instaurado. Depois ouviremos os envolvidos”, disse o corregedor da Alerj, Comte Bittencourt (PPS). O parlamentar não descartou ainda a convocação para depor de dois seguranças do Iate Clube Jardim Guanabara, na Ilha do Governador.
Eles teriam retirado Christine do barco de Samuquinha, onde teriam ocorrido as agressões, ancorado no píer do clube. O caso denunciado pela advogada mobilizou ontem também a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher.
“Vamos acompanhar cada passo. A nossa preocupação é a violência doméstica”, anunciou a presidente Inês Pandeló, do PDT. A Comissão se reúne hoje, às 12h30, na Alerj, para discutir como a comissão vai atuar com a corregedoria.
Nota negando crime de novo
Sem dar justificativas, o deputado estadual Samuquinha faltou nesta terça-feira à sessão na Alerj. A ausência foi registrada no painel da Casa.
Em nota oficial, o parlamentar apenas voltou a negar que tenha praticado as agressões contra a advogada. No domingo, em entrevista a O DIA, o deputado disse que sequer conhece Christine.
Ele também terá que dar explicações ao Ministério Público. Por ter foro privilegiado, a investigação ficará a cargo do procurador-geral, Cláudio Lopes. ( O Dia RJ )
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