(Foto: Paulo Queiroz)
Uma
grande operação da Polícia Civil, através da Superintendência do
Salgado, 12ª Seccional do Jaderlândia e Núcleo de Apoio à Investigação
(NAI), prendeu, em Castanhal, nordeste do Estado do Pará , três pessoas acusadas
de envolvimento com o tráfico de drogas. Entre os presos está “Juninho”,
um dos mais conhecidos DJs da cidade. Ele era o responsável por vender
cocaína nas festas em que tocava, segundo a investigação policial.
Foram seis meses de investigação para
prender José Luiz Braga Teixeira, 35, conhecido como DJ Juninho, que
animava festas de aparelhagens em Castanhal e em vários municípios do
interior do Pará. Junto com toda a euforia dos jovens que participavam
das festas, o DJ, segundo a polícia, vendia nas horas vagas cocaína
pura. Com o acusado foram apreendidas 17 “cabeças” da droga, sendo doze
grandes, que valem, segundo a polícia,
R$ 300 cada; já as menores variavam de R$ 100 a R$ 120. Metade da droga estava escondida na bermuda do DJ e a outra dentro do carro onde estavam Juninho e Manoel Dionatam Silvestre Alves, 27, conhecido como “Jhon”.
R$ 300 cada; já as menores variavam de R$ 100 a R$ 120. Metade da droga estava escondida na bermuda do DJ e a outra dentro do carro onde estavam Juninho e Manoel Dionatam Silvestre Alves, 27, conhecido como “Jhon”.
De acordo com a polícia, os acusados
alugaram uma casa no bairro Santa Helena somente para preparar o
entorpecente. Na residência, que não tinha nenhum móvel, a equipe da
Polícia Civil formada pelos investigadores Monteiro, Azevedo, Nivaldo,
Edilson, Magno e Ari encontrou Elissandra Sousa Araújo, 27, companheira
de “Jhon”.
A acusada disse que foi chamada apenas
para limpar a casa. “Essa história não procede. Como ela vai limpar uma
casa se não tem nada? Ela era responsável por embalar a droga e já foi
presa pelo mesmo crime no início do ano com seu namorado”, disse o
delegado Paulo Henrique. Segundo a Superintendência do Salgado, as
investigações para prender o DJ Juninho começaram depois de várias
denúncias anônimas.
Desde o ano passado, a Polícia Civil
vinha investigando o “bar do alto”, localizado na vila do Apeú, onde
funcionava a base das festas do músico. Era no estabelecimento que
acontecia a distribuição e venda de drogas. “O DJ Juninho deixava para
fazer toda a articulação do tráfico nos finais de semana, quando nossa
equipe era reduzida. Ela passava em frente à delegacia e, quando
confirmava o pouco efetivo, começava a vender a cocaína. Para o azar
dele, sabíamos dessa artimanha e demos o bote certeiro”, disse o
delegado Luiz Xavier. Ao ser conduzido para a delegacia, o músico negou
envolvimento com o tráfico de drogas. “Isso é um mal entendido. Essa
droga era para cheirar. E não vendo cocaína em festas, meu negocio é
fazer a alegria das pessoas”, disse.
Para o delegado Luiz Xavier, DJ
Juninho não apenas vendia drogas em festas como também preparava o
entorpecente com seus comparsas. “O casal já foi preso por tráfico de
drogas e só faltava pegarmos o responsável por vender o pó para a classe
média alta em festas. Além de ser vendedor, o DJ era quem comandava e
dizia quando era para produzir mais entorpecentes. Ele agora vai animar
as festas na cadeia”, finalizou o policial.
(Diário do Pará)
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