Rio -
A Audiência de Instrução e Julgamento (AIJ) envolvendo a funkeira
Verônica Costa e o ex-marido Márcio Costa foi adiada desta segunda-feira
para o dia 27 de novembro, a pedido dos dois advogados. A "mãe loura do funk", como é conhecida, foi acusada em fevereiro de 2011 de tortura e agressão por Márcio.
"Está tudo nas mãos de Deus e da Justiça. Confio na Justiça. Ele (Márcio) quer seus 15 minutos de fama. Tudo vai ser esclarecido hoje (segunda)", disse Verônica, 10ª vereadora mais votada do Rio de Janeiro nestas eleições, com 31.515 votos, ao chegar no Tribunal de Justiça (TJ) nesta segunda-feira.
"A sensação de ficar frente a frente com ela é péssima. Ainda tenho hematomas na cintura. Quero que justiça seja feita", pediu Márcio.
Foram denunciados pelo mesmo crime Bruno Chaves Ribeiro, Tatiane Chaves Ribeiro, Bruno Marcelo Bahia Marques e Sebastião de Oliveira Evangelista – todos parentes de Verônica. De acordo com a denúncia, as “sessões de tortura” aconteceram na casa do casal, em Vargem Grande, na Zona Oeste.
Relembre o caso
Segundo a denúncia, subscrita pelos promotores de Justiça Márcia Velasco e Alexandre Themístocles, após ser atraído para a suíte do casal, Márcio Costa foi amordaçado, teve as mãos amarradas, os olhos vendados e foi mantido em cárcere privado pelos denunciados. Além disso, a vítima teve a cabeça “violentamente” afundada nas águas da banheira e do vaso sanitário.
Na denúncia, consta ainda que “Sempre auxiliada pelos demais denunciados, Verônica desferiu vários jatos de inseticida em seu rosto (de Márcio Costa) e jogou gasolina em seu corpo. As graves ameaças consistiam em promessas de choques elétricos e de ateamento de fogo na vítima, que era aterrorizada com fósforos acessos”.
Ainda de acordo com a denúncia, o intenso sofrimento físico não teve consequências mais graves porque, durante um intervalo da tortura, aproveitando-se da distração do denunciado Sebastião, a vítima conseguiu pular do segundo andar e pediu ajuda na casa do vizinho.
Laudos de exames de corpo de delito, procedimentos feitos por peritos e boletins de atendimentos médicos revelaram que a violência e a exposição da vítima à gasolina causaram feridas em todo o corpo, além de queimaduras de primeiro e segundo graus na face, região cervical, genitália, região lingual e glúteos. Segundo a denúncia, a vítima recebeu alta médica dez dias após o crime. Além disso, a versão apresentada pelos denunciados foi descartada após análise de dados obtidos pela quebra de sigilo telefônico. ( O Dia RJ )
"Está tudo nas mãos de Deus e da Justiça. Confio na Justiça. Ele (Márcio) quer seus 15 minutos de fama. Tudo vai ser esclarecido hoje (segunda)", disse Verônica, 10ª vereadora mais votada do Rio de Janeiro nestas eleições, com 31.515 votos, ao chegar no Tribunal de Justiça (TJ) nesta segunda-feira.
Verônica Costa é acusada de torturar o ex-marido | Foto: Paulo Araújo / Agência O Dia
Foram denunciados pelo mesmo crime Bruno Chaves Ribeiro, Tatiane Chaves Ribeiro, Bruno Marcelo Bahia Marques e Sebastião de Oliveira Evangelista – todos parentes de Verônica. De acordo com a denúncia, as “sessões de tortura” aconteceram na casa do casal, em Vargem Grande, na Zona Oeste.
Relembre o caso
Segundo a denúncia, subscrita pelos promotores de Justiça Márcia Velasco e Alexandre Themístocles, após ser atraído para a suíte do casal, Márcio Costa foi amordaçado, teve as mãos amarradas, os olhos vendados e foi mantido em cárcere privado pelos denunciados. Além disso, a vítima teve a cabeça “violentamente” afundada nas águas da banheira e do vaso sanitário.

O marido de Verônica Costa, Márcio Costa, passou por uma cirurgia plástica por causa das queimaduras | Foto: Divulgação
O texto da denúncia diz que “Verônica desferindo socos e tapas no rosto de Márcio Costa, exigiu que ele confessasse suas condutas de infidelidade conjugal e de desvio de dinheiro arrecadado durante campanha política eleitoral”.Na denúncia, consta ainda que “Sempre auxiliada pelos demais denunciados, Verônica desferiu vários jatos de inseticida em seu rosto (de Márcio Costa) e jogou gasolina em seu corpo. As graves ameaças consistiam em promessas de choques elétricos e de ateamento de fogo na vítima, que era aterrorizada com fósforos acessos”.
Ainda de acordo com a denúncia, o intenso sofrimento físico não teve consequências mais graves porque, durante um intervalo da tortura, aproveitando-se da distração do denunciado Sebastião, a vítima conseguiu pular do segundo andar e pediu ajuda na casa do vizinho.
Laudos de exames de corpo de delito, procedimentos feitos por peritos e boletins de atendimentos médicos revelaram que a violência e a exposição da vítima à gasolina causaram feridas em todo o corpo, além de queimaduras de primeiro e segundo graus na face, região cervical, genitália, região lingual e glúteos. Segundo a denúncia, a vítima recebeu alta médica dez dias após o crime. Além disso, a versão apresentada pelos denunciados foi descartada após análise de dados obtidos pela quebra de sigilo telefônico. ( O Dia RJ )
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