Augusto do Nascimento/O Imparcial
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O crescimento de São Luís e dos municípios do entorno tem provocado crise na mobilidade urbana, com engarrafamento constante em avenidas como Jerônimo de Albuquerque. |
A temática foi alvo de discussão no seminário “Desafios da Região Metropolitana nos 400 Anos de São Luís”, realizado na última terça-feira (23), no auditório do jornal O Imparcial, bairro Renascença.
O evento foi uma iniciativa do Sindicato dos Engenheiros do Estado do Maranhão (Senge/MA), entidade que desde 2008 vem articulando no estado ações que visem à implantação efetiva de um modelo de gestão integrada nos municípios que integram a Região Metropolitana da Grande São Luís, e teve a participação de representantes do poder público e organizações da sociedade civil.
Para o presidente da Federação Nacional de Engenheiros (FNE), Murilo Celso de Campos Pinheiro, que esteve no seminário de ontem, a maioria das capitais brasileiras tem regiões metropolitanas instaladas em seu território, e em todo o país tem havido discussões em torno de uma prática administrativa que busque a solução dos problemas comuns dos municípios envolvidos.
“As cidades não estão isoladas”, enfatizou o presidente da FNE, observando que a vontade política e o entendimento entre os gestores municipais são fundamentais para integrar o planejamento dessas soluções. A FNE apoiou a organização do evento, e em 2006 criou o Projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” (Cresce Brasil), voltado a mobilizar esforços para debater e apresentar propostas, além de acompanhar a execução de planos e projetos voltados ao desenvolvimento do país, dentre os quais a gestão metropolitana.
De acordo com o presidente do Senge/MA, Berilo Macedo da Silva, o seminário de ontem pretendeu comemorar a passagem do quarto centenário de fundação de São Luís, e ao mesmo tempo discutir os desafios da capital e dos demais municípios da RMGSL (Alcântara, Raposa, Paço do Lumiar e São José de Ribamar). Ele disse que somente a implantação de uma gestão metropolitana envolvendo as administrações municipais e do próprio Estado do Maranhão pode planejar e executar ações que resolvam conjuntamente os problemas decorrentes do processo de metropolização, com que deparam os moradores desse território.
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