José Carlos Werneck
Momentos antes de um encontro de prefeitos eleitos pelo PSDB, com os principais líderes do partido, realizado em Brasília, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso lançou o senador Aécio Neves como pré-candidato do PSDB à Presidência da República .
“Viemos com a mesma roupa?”
“Eu acho que o senador Aécio Neves é o nome, ao mer ver, desde já, tem de assumir suas responsabilidades, não de candidato, mas de líder do partido, para ele poder começar a percorrer o Brasil”, afirmou.
A posição de FHC foi compartilhada pelo presidente da legenda, Sérgio Guerra . “O Aécio é hoje o candidato que o PSDB tem para a Presidência da República”, disse o deputado pernanbucano.
Guerra ainda defendeu que Aécio assuma a presidência do partido. A convenção será realizada no próximo ano:
“Não há ninguém no PSDB que não torça pela candidatura do Aécio à Presidência da República. Aécio é sem dúvida o candidato da grande maioria do PSDB e deve ser o presidente do partido. É o chefe que precisamos, o líder que valorizamos”.
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BRASIL CANSADO
Aécio, que chegou alguns minutos atrasado, preferiu não assumir a pré-candidatura. “Eu cumprirei meu papel como sempre cumpri. O Brasil está cansado do que está vendo . Eu vou cumprir meu papel seja ele qual for, só não vou antecipar etapas”.
Fernando Henrique afirmou que considera possível que o partido ganhe as eleições presidenciais em uma eventual disputa com a atual presidente Dilma Rousseff.
“Claro que é possível ganhar da Dilma. Eu sei que a presidente tem popularidade, mas veja bem, o presidente Lula foi eleito duas vezes no segundo turno. Então, esta questão a gente tem de ver com mais entusiasmo, isso vai depender do candidato”.
Fernando Henrique e Sérgio Guerra declararam que o partido vai lançar uma agenda de propostas, com bases em expectativas da população.
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ALCKMIN
Em São Paulo, antes de tomar conhecimento da fala de FHC no encontro de prefeitos, o governador Geraldo Alckmin comentou a entrevista do ex-presidente ao jornal “Folha de S. Paulo”, na qual ele manifestou a mesma posição em relação a Aécio.
“O presidente Fernando Henrique lembrou o nome do Aécio Neves, que é um grande nome. Eu acho que ainda tem tempo ainda. Eu não sou mineiro, mas nesse caso não há razão para este momento ser o momento da decisão. É um processo que você vai amadurecendo. Agora, o presidente Fernando Henrique é um homem de visão, um estadista. Então, ele deu aí um norte importante. Mas acho que a decisão mesmo deve ser no ano que vem”, salientou o governador.
Indagado se poderá colocar novamente o nome à disposição do partido para a disputa da Presidência, o governador, torcedor do Santos, respondeu: “Candidatíssimo à presidência do Santos Futebol Clube. Se o Luis Álvaro [atual presidente] me permitir.”
Momentos antes de um encontro de prefeitos eleitos pelo PSDB, com os principais líderes do partido, realizado em Brasília, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso lançou o senador Aécio Neves como pré-candidato do PSDB à Presidência da República .
“Eu acho que o senador Aécio Neves é o nome, ao mer ver, desde já, tem de assumir suas responsabilidades, não de candidato, mas de líder do partido, para ele poder começar a percorrer o Brasil”, afirmou.
A posição de FHC foi compartilhada pelo presidente da legenda, Sérgio Guerra . “O Aécio é hoje o candidato que o PSDB tem para a Presidência da República”, disse o deputado pernanbucano.
Guerra ainda defendeu que Aécio assuma a presidência do partido. A convenção será realizada no próximo ano:
“Não há ninguém no PSDB que não torça pela candidatura do Aécio à Presidência da República. Aécio é sem dúvida o candidato da grande maioria do PSDB e deve ser o presidente do partido. É o chefe que precisamos, o líder que valorizamos”.
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BRASIL CANSADO
Aécio, que chegou alguns minutos atrasado, preferiu não assumir a pré-candidatura. “Eu cumprirei meu papel como sempre cumpri. O Brasil está cansado do que está vendo . Eu vou cumprir meu papel seja ele qual for, só não vou antecipar etapas”.
Fernando Henrique afirmou que considera possível que o partido ganhe as eleições presidenciais em uma eventual disputa com a atual presidente Dilma Rousseff.
“Claro que é possível ganhar da Dilma. Eu sei que a presidente tem popularidade, mas veja bem, o presidente Lula foi eleito duas vezes no segundo turno. Então, esta questão a gente tem de ver com mais entusiasmo, isso vai depender do candidato”.
Fernando Henrique e Sérgio Guerra declararam que o partido vai lançar uma agenda de propostas, com bases em expectativas da população.
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ALCKMIN
Em São Paulo, antes de tomar conhecimento da fala de FHC no encontro de prefeitos, o governador Geraldo Alckmin comentou a entrevista do ex-presidente ao jornal “Folha de S. Paulo”, na qual ele manifestou a mesma posição em relação a Aécio.
“O presidente Fernando Henrique lembrou o nome do Aécio Neves, que é um grande nome. Eu acho que ainda tem tempo ainda. Eu não sou mineiro, mas nesse caso não há razão para este momento ser o momento da decisão. É um processo que você vai amadurecendo. Agora, o presidente Fernando Henrique é um homem de visão, um estadista. Então, ele deu aí um norte importante. Mas acho que a decisão mesmo deve ser no ano que vem”, salientou o governador.
Indagado se poderá colocar novamente o nome à disposição do partido para a disputa da Presidência, o governador, torcedor do Santos, respondeu: “Candidatíssimo à presidência do Santos Futebol Clube. Se o Luis Álvaro [atual presidente] me permitir.”
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