Funcionários
do IML aguardam para remover o corpo da mulher não identificada, que
possivelmente estaria envolvida com o tráfico de drogas (Foto: Mauro Ângelo)
O corpo de
uma mulher retalhado a golpes de gargalo de garrafa foi encontrado
estendido no meio da lama, por volta de meia-noite de ontem (03), na
Passagem São José, localizada na Rua Oscarina D’arc, bairro de Águas
Negras, Distrito de Icoaraci, em Belém. Até o final da madrugada de
ontem, a vítima não tinha sido identificada.
A polícia acredita que o crime pode ter sido motivado por envolvimento dela com o tráfico, pois nas partes íntimas, estavam escondidas pelo menos 15 “petecas” de pasta de cocaína.
A guarnição do cabo PM Augusto, na viatura 9317, da 2ª Companhia (Cia) / 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM), foi acionada por populares e ao chegar ao local, segundo o policial, a mulher bem vestida, que aparentava ter entre 20 a 25 anos, ainda estava viva.
“Fomos informados por um mototaxista, que nos disse que uma mulher estava morta aqui nesta passagem. Quando chegamos, ela ainda estava viva. Acionamos uma ambulância do Samu (Serviço de Atendimento de Urgência e Emergência 192), e dez minutos depois, quando os socorristas chegaram, ela não resistiu aos ferimentos e morreu”, falou.
DESCONHECIDA
As circunstâncias do homicídio ainda são desconhecidas pela polícia. Nenhum dos moradores da redondeza, que esteve na cena do crime, “matando a curiosidade”, conhecia a vítima. Mas as poucas testemunhas do caso relataram que ela estaria na companhia de um casal e um homem, alto e magro. Até o final da madrugada de ontem, a polícia ainda não tinha pistas sobre estes suspeitos.
A Passagem São José, onde estava o corpo da mulher, é rodeado por dois muros de pelo menos vinte metros de extensão. Um caminho tomado pela lama e com pouca iluminação, e somente após estas paredes laterais que é possível ver algumas casas do outro lado da via.
Os cacos de garrafas de bebidas alcoólicas, usados para assassinar a mulher, foram encontrados ao lado do corpo. No corpo dela estavam várias marcas espalhadas pelo pescoço, costas, peito, braços e mãos.
TRÁFICO
O delegado Glauco Valentim, que conduzia as apurações de investigadores na cena do crime, concluiu que a morte da jovem pode ter sido ocasionada por alguma confusão por envolvimento com o tráfico de drogas.
“Ou ela estava vendendo ou estava comprando drogas. É muito provável que no caminho houve uma discussão entre ela e as três pessoas que estavam em sua companhia, sendo um casal e um homem, de estatura alta e o corpo magro. A vítima lutou bastante com eles porque ela apresenta vários golpes de gargalo de garrafa pelas costas, braços, mãos. Ainda não temos suspeitas de quem seriam essas pessoas, que estavam com a vítima antes de a encontrarem morta”, disse.
O corpo da mulher foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), onde aguarda identificação de familiares. O caso foi registrado na Seccional Urbana de Icoaraci.
O acusado do crime foi preso na tarde de ontem. Luis Carlos Braga da Silva, de aproximadamente 25 anos, conhecido como “Gigio”, foi detido em casa, no mesmo bairro do crime, pela Polícia Militar, e levado para a Seccional de Icoaraci, onde autuado em flagrante por Homicídio.
A polícia acredita que o crime pode ter sido motivado por envolvimento dela com o tráfico, pois nas partes íntimas, estavam escondidas pelo menos 15 “petecas” de pasta de cocaína.
A guarnição do cabo PM Augusto, na viatura 9317, da 2ª Companhia (Cia) / 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM), foi acionada por populares e ao chegar ao local, segundo o policial, a mulher bem vestida, que aparentava ter entre 20 a 25 anos, ainda estava viva.
“Fomos informados por um mototaxista, que nos disse que uma mulher estava morta aqui nesta passagem. Quando chegamos, ela ainda estava viva. Acionamos uma ambulância do Samu (Serviço de Atendimento de Urgência e Emergência 192), e dez minutos depois, quando os socorristas chegaram, ela não resistiu aos ferimentos e morreu”, falou.
DESCONHECIDA
As circunstâncias do homicídio ainda são desconhecidas pela polícia. Nenhum dos moradores da redondeza, que esteve na cena do crime, “matando a curiosidade”, conhecia a vítima. Mas as poucas testemunhas do caso relataram que ela estaria na companhia de um casal e um homem, alto e magro. Até o final da madrugada de ontem, a polícia ainda não tinha pistas sobre estes suspeitos.
A Passagem São José, onde estava o corpo da mulher, é rodeado por dois muros de pelo menos vinte metros de extensão. Um caminho tomado pela lama e com pouca iluminação, e somente após estas paredes laterais que é possível ver algumas casas do outro lado da via.
Os cacos de garrafas de bebidas alcoólicas, usados para assassinar a mulher, foram encontrados ao lado do corpo. No corpo dela estavam várias marcas espalhadas pelo pescoço, costas, peito, braços e mãos.
TRÁFICO
O delegado Glauco Valentim, que conduzia as apurações de investigadores na cena do crime, concluiu que a morte da jovem pode ter sido ocasionada por alguma confusão por envolvimento com o tráfico de drogas.
“Ou ela estava vendendo ou estava comprando drogas. É muito provável que no caminho houve uma discussão entre ela e as três pessoas que estavam em sua companhia, sendo um casal e um homem, de estatura alta e o corpo magro. A vítima lutou bastante com eles porque ela apresenta vários golpes de gargalo de garrafa pelas costas, braços, mãos. Ainda não temos suspeitas de quem seriam essas pessoas, que estavam com a vítima antes de a encontrarem morta”, disse.
O corpo da mulher foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), onde aguarda identificação de familiares. O caso foi registrado na Seccional Urbana de Icoaraci.
O acusado do crime foi preso na tarde de ontem. Luis Carlos Braga da Silva, de aproximadamente 25 anos, conhecido como “Gigio”, foi detido em casa, no mesmo bairro do crime, pela Polícia Militar, e levado para a Seccional de Icoaraci, onde autuado em flagrante por Homicídio.
(Diário do Pará)
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