Segundo o Departamento de Ensino da Secretaria a situação é preocupante, pois as escolas não apresentam condições mínimas para o desenvolvimento das atividades escolares.
O relatório feito pelas Equipes Técnica-Pedagógica e de Infraestrutura da SEMED frisa um trecho do PNE - Plano Nacional de Educação que diz: “A construção de uma unidade de educação infantil e fundamental demanda planejamento e envolve os estudos de viabilidade, a definição das características ambientais (acessos, fluxos, ... , áreas livres, relações entre ambientes) e a elaboração do projeto arquitetônico, incluindo o projeto executivo, o detalhamento técnico-construtivo e as especificações técnicas de materiais e acabamentos” – mas o relatório aponta o oposto do que é instituído neste trecho.
Outro ponto é que, das 86 escolas da zona urbana quase 70% são de escolas conveniadas ou alugadas, com adaptações completamente inadequadas ao ensino-aprendizagem. Salas pequenas e sem ventilação, com divisórias de compensado – o que faz com que um professor atrapalhe o outro, por causa do barulho de uma sala para outra; banheiros sem condições de uso e não há espaço adequado para recreação e para o preparo dos alimentos a serem servidos.
A situação mais preocupante são as escolas com problemas na estrutura física. Algumas com paredes escoradas por pedaços de madeira ou com instalações elétricas e hidráulicas em péssimo estado.
Na zona rural, muitas das escolas são de taipa, com cobertura de palha e animais transitando livremente no ambiente de ensino e não há banheiro para professores e alunos – não há nenhuma higiene nestas unidades escolares, além da falta de água encanada e energia elétrica.
“As escolas nos foram entregues sem a menor condição de funcionamento. Agora, vamos correr para reestruturá-las e garantir o início do período letivo no dia 25 de fevereiro, isto é uma prioridade para o prefeito Luciano Leitoa”, disse a secretária de Educação, Dinair Veloso.( Secom )
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