terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Wilson tem a maior base governista na historia da Assembleia

O governador Wilson Martins tem a menor oposição da história política do Estado



O governador Wilson Martins tem a menor oposição da história política do Estado. São apenas dois deputados que se declararam de oposição: Cícero Magalhães (PT), que é de um partido da base aliada do Governo, e Marden Menezes, que é o líder do PSDB na Casa, que disse que a unanimidade é prejudicial para o Estado e pediu ajuda da sociedade para ajudar a fiscalizar o governo.
O deputado Cícero Magalhães afirma que vai permanecer na oposição, papel que desempenhou melhor do que os deputados do PSDB na legislatura passada, mesmo sendo ele de um partido da base aliada. A postura do parlamentar é mais pessoal do que político/partidária. "O que for de interesse pessoal ou familiar do governador, eu votarei contra. Não aceito, por exemplo, a privatização da Agespisa e os desmandos que ocorrem no Detran (Departamento Estadual de Trânsito)" enfatizou Cícero Magalhães, sem detalhar a que desmandos se referia.
O deputado também questionou alguns pontos do discurso do governador. "A informação que temos é que a Secretaria de Desenvolvimento Rural, administrada pelo irmão do governador, desperdiçou quase R$ 100 milhões entre os anos de 2011 ou 2012. Não sei se por desinteresse e incompetência", destacou. "Eu não sou daqueles de meia opinião. Minha posição é sempre muito clara: vou fazer aqui o que o povo me colocou para fazer", completou.
Marden Menezes disse que é necessária uma oposição forte para o governo ser melhor. Ele disse que sua atuação vai ser vigilante e fiscalizando para apontar as  falhas da administração. "Não tem governo infalível. Os debates são vitais para a sociedade. O Governo não pode fugir ao debate. Tem que ter oposição para diminuir falhas e erros do Governo. A unanimidade é prejudicial para o Piauí", adiantou o deputado tucano.
No entanto, o próprio Marden declara que não vai fazer uma oposição por oposição. "Vamos fazer uma oposição responsável. Mas nos falta número para questionar a aprovação de matérias do governo. Não vamos ser radicais e nem insanos nisso", observou. (LC)
( Diário do Povo )

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