Um crime bárbaro intriga a polícia do município de Guimarães, na
Baixada Ocidental do Maranhão. Na manhã do dia (21), por volta das 8h,
a lavradora Josenete Aguiar Machado, conhecida como “Dona Taulina”, de
67 anos, foi encontrada morta, com um tiro na boca, dentro de sua
residência, situada na localidade de Miritiua, região do povoado
Maçarico, a 12 quilômetros da sede de Guimarães.
Segundo o sargento Reginaldo Gomes, responsável pelo Destacamento
Militar de Guimarães, a casa da vítima estava toda revirada e a arma que
pode ter sido usada no crime, uma espingarda bate bucha, foi encontrada
ao lado do corpo. No primeiro momento, conforme o militar, a polícia
desconfiou que o homicídio tivesse sido praticado pelo marido da idosa, o
aposentado Diógenes Emanoel de Sousa, conhecido como “Diodico”, de 76
anos.
O sargento Reginaldo Gomes
falou que, minutos depois, Diógenes foi encontrado agonizando, com um
tiro na cabeça, numa estrada vicinal, que dá acesso à roça que pertencia
ao casal. O aposentado foi levado ao Hospital Municipal de Guimarães,
mas devido à gravidade do caso, o Grupo Tático Aéreo (GTA) foi acionado
para transferir o idoso a um hospital, da capital maranhense.
Ao chegar em São Luís, o GTA transferiu Diógenes a uma ambulância do
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em frente à UPA
Itaqui-Bacanga. Em seguida, o idoso foi levado ao Hospital Municipal
Djalma, Socorrão 1, onde até a noite de ontem continuava internado em
estado grave.
Uma neta das vítimas,
que não teve o nome e nem a idade revelada, contou aos investigadores
que encontrou uma caixa contendo o valor de R$ 3.100, dentro da
residência do casal. O dinheiro, segundo a mulher, seria economias da aposentadoria de seus avós.
Para a polícia de Guimarães, o crime é um grande mistério, pois o casal morava sozinho numa casa simples, no local
distante e sem vizinhos; no entanto, acredita na possibilidade de uma
tentativa de assalto. Os investigadores desconfiam que o crime tenha
ocorrido na noite de quarta-feira (20).
O caso continua sendo apurado pelas polícias Civil e Militar, de
Guimarães, tendo à frente das investigações o policial civil Lázaro
Filho e o sargento Reginaldo Gomes.
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