A poeta Cora Coralina, pseudônimo
de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas (1880-1985), nasceu em Goiás
Velho. Mulher simples, doceira de profissão, tendo vivido longe dos
grandes centros urbanos, alheia a modismos literários, produziu uma obra
poética rica em motivos do cotidiano, conforme o belo poema “Assim eu
vejo a vida”, no qual aceitou as contradições como lições para aprender a
viver.

ASSIM EU VEJO A VIDA
Cora Coralina
A vida tem duas faces:
Positiva e negativa.
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria.
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes.
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo.
Aprendi a viver.
ASSIM EU VEJO A VIDA
Cora Coralina
A vida tem duas faces:
Positiva e negativa.
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria.
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes.
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo.
Aprendi a viver.
(Colaboração enviada por Paulo Peres – site Poemas & Canções)
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