Desde a última semana, a sede do Partido Comunista em Paris
— prédio projetado por Oscar Niemeyer — abriga a maior mostra sobre a
vida e a obra do arquiteto já feita fora do Brasil e a primeira após a
morte do artista. O trabalho
do mestre, no entanto, não recebe os devidos reconhecimento e cuidado
em Brasília, cidade que ajudou a projetá-lo internacionalmente.
Desativado há um ano, o Espaço Oscar Niemeyer está entregue a
infiltrações, fungos e descaso. O local abriga maquetes, desenhos e
documentos originais, utilizados por colaboradores do arquiteto em
Brasília. Tudo guardado em arquivos de plástico, empilhados em uma sala
pequena.
Parte do carpete está descolado, e o ambiente, sujo: o ar está impregado de fungos que proliferam em uma infiltração. O banheiro público nos fundos fica sempre aberto e é usado por moradores de rua como dormitório. O Espaço conta com vigias durante o horário comercial e fica desprotegido à noite. Os visitantes que aparecem à procura dos projetos do mestre acabam voltando sem ver nada.
Parte do carpete está descolado, e o ambiente, sujo: o ar está impregado de fungos que proliferam em uma infiltração. O banheiro público nos fundos fica sempre aberto e é usado por moradores de rua como dormitório. O Espaço conta com vigias durante o horário comercial e fica desprotegido à noite. Os visitantes que aparecem à procura dos projetos do mestre acabam voltando sem ver nada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário