![]() |
| Jackson teve mandato interrompido em 2009 |
A sessão de
quarta-feira (17) foi marcada por discursos que lembram os quatro anos
de cassação do ex-governador Jackson Lago (já falecido), que perdeu o
mandato de forma absurda em 2009 depois de uma manobra do grupo Sarney.
Usaram a tribuna os deputados Bira do Pindaré (PT), Rubens Júnior
(PCdoB), Othelino Neto (PPS), Marcelo Tavares (PSB) e Neto Evangelista
(PSDB).
Após
sua eleição colocar um fim aos 40 anos de domínio da dinastia Sarney no
Estado, Lago foi acusado pela campanha da candidata adversária, Roseana
Sarney, já no final de 2007, de cometer irregularidades eleitorais como
abuso de poder e compra de votos.
Em
dois de março de 2009, o TSE julgou ação movida pela coligação da
candidata derrotada Roseana Sarney e decidiu, em votação apertada,
anular os votos de Lago e de seu vice, Luiz Carlos Porto, do Partido
Popular Socialista (PPS). Em razão disso, Roseana Sarney passou a ter
mais da metade dos votos válidos, fazendo com que o TSE então a
declarasse eleita e determinasse que ela tomasse posse. Jackson e Porto
continuaram em seus cargos até o fim do julgamento de recursos.
Em
16 de abril de 2009, o TSE confirmou a cassação do mandato de Lago e
Porto e ordenou a diplomação da segunda colocada no pleito. Entretanto,
Lago se recusou a abandonar o Palácio dos Leões, sede do governo. O
movimento de resistência ao novo governo recebeu o nome de "balaiada"
(em alusão à revolta que ocorreu no estado entre 1838 e 1841) e teve o
apoio do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, da Via Campesina,
do deputado federal Domingos Dutra (PT) e do deputado estadual Valdinar
Barros.
Após a saída do Palácio dos Leões, Jackson prometeu continuar sua vida política em discurso no diretório estadual do PDT.

Nenhum comentário:
Postar um comentário