A greve dos
educadores da rede pública estadual de ensino continua. Não foi assinado
o acordo que contempla o resultado das negociações entre o governo do
Estado e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão
(Sinproesemma), como estava previsto
.
A
assinatura estava marcada para acontecer na tarde desta segunda-feira
(27), na Secretaria de Estado de Gestão e Previdência (Segep), mas
depois de algumas horas de espera, a diretoria do sindicato foi
informada, pelo secretário Fábio Gondim, que o acordo não poderia ser
assinado ainda porque faltava finalizar alguns termos do documento. O
secretário deu uma nova previsão de assinatura para esta terça-feira
(28), mas não definiu a hora.
Foram
realizadas 19 assembleias regionais, sendo aprovada a suspensão do
movimento em 15 delas e aprovada a continuidade da greve em apenas
quatro regionais. Embora a maioria tenha aprovado a suspensão da greve, o
retorno às aulas acontecerá somente após a assinatura do acordo e o
envio da proposta do estatuto para avaliação dos deputados estaduais,
segundo o presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro.
Júlio
Pinheiro fez uma avaliação positiva da greve, até o momento. “Tratamos
de questões estruturantes da carreira, que envolve a legislação atual,
como a Lei do Piso e suas diretrizes com relação à correção de salários e
à nova jornada. Também tratamos de resolver problemas históricos como o
não pagamento de progressões, promoções e titulações, que até então não
havia perspectivas de solução. Problemas que se acumularam ao longo de
19 anos porque o governo não cumpria o Estatuto do Magistério, aprovado
em 94”, explica.
Orientação
Embora
a maioria das assembleias regionais de educadores tenha aprovado a
suspensão da greve, enquanto não acontece a assinatura do acordo, a
orientação da direção do Sinproesemma é de continuidade do movimento.
O
retorno à sala de aula somente deve acontecer após a assinatura do
documento, que é a garantia de que o governo irá cumprir o que foi
acertado nas negociações com o sindicato, como o pagamento das
progressões, a partir de janeiro de 2014, e das titulações e promoções,
em agosto deste ano, além de outros avanços discutidos e aprovados
verbalmente entre as partes. No acordo também consta o abono para as
faltas dos trabalhadores, no período de greve.
Além
da assinatura o acordo, o governo deve definir a data de envio da
proposta do novo estatuto, assim como dos projetos de lei que garantem
direitos aos funcionários de escolas.DO blog do John Cutrim )
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