Agência Assembleia
Os deputados oposicionistas Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Othelino Neto (PPS), Marcelo Tavares (PSB) e Bira do Pindaré (PT) usaram grande parte da sessão ordinária da Assembleia Legislativa desta quinta-feira (27), para contestar a medida provisória 147, de autoria do Executivo, aprovada no dia 28 de maio, disciplinando o Conselho de Gestão Estratégica do Governo do Estado.
O líder da oposição, deputado Rubens Júnior, disse que o Conselho foi criado para empregar os aliados da governadora. Segundo ele, inicialmente o Conselho comportaria apenas os secretários, mas foi ampliado para 40 membros e, por meio de recente medida provisória, aumentou 156 vagas, totalizando 206 conselheiros, que recebem mensalmente um jeton de R$ 5.850.
Para o deputado Othelino Neto (PPS), é impressionante o que o Governo é capaz de fazer com o Maranhão, Segundo ele, cada reunião do Conselho custa R$ 1,2 milhão ao erário público. Na oportunidade, Othelino citou os nomes de ex-prefeitos que teriam sido nomeados como conselheiros, entre eles o ex- prefeito de Rosário, Bimba e o ex-prefeito Zé Mario, lá de São João dos Patos.
O deputado Marcelo Tavares (PSB) foi mais longe, dizendo que o Estado do Maranhão é apontado como o mais pobre do Brasil, e mesmo assim a governadora Roseana, completamente desconectada com a realidade das ruas, resolve inovar e criar o “bolsa eleição”, o pagamento imoral do jeton de R$ 5.850 a políticos para votar no candidato dela ao Governo do Estado em 2014.
No pronunciamento, Marcelo citou alguns nomes de supostos conselheiros, entre de Gildásio Angêlo da Silva, prefeito derrotado em Poção de Pedras, Raimundo Silva, ex-prefeito do Barão de Grajaú, Raimundo Silveira, o filho do Raimundo Silveira ex-prefeito de Parnarama, Ribamar Lopes, ex-prefeito de Morros, o candidato a prefeito derrotado em Belágua, Adriano Soares de Sousa, Francisca Alves dos Reis, derrotada em Fortuna, e Maria Rita derrotada nas últimas eleições em Cururupu.
Na avaliação do deputado Bira do Pindaré (PT), “esse conselhão é uma imoralidade, uma afronta à população, que está na rua reclamando contra as instituições, principalmente das políticas. Aqui está a prova definitiva de um sistema falido, incompatível com os interesses da população. É um sistema de compra de cabo eleitoral: um conselhão que cabe mais de 200 pessoas para receber R$ 5.850 por mês para uma única reunião que ainda pode apresentar um atestado e não comparecer”, disse.
O petista também citou alguns nomes de supostos conselheiros como Magrado, candidato a prefeito em Viana pelo PR, do padre William, ex-prefeito de Guimarães, Conceição de Olinda Nova do Maranhão, Ítalo Cardoso, de São Raimundo das Mangabeiras, Socorro Waquim, ex-prefeita de Timon, Leila, candidata a prefeita derrotada em Sucupira do Norte e Lindalva foi candidata à prefeita derrotada no município e Lago Grande do Maranhão.
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