kelston Lages quer que o HU forneça informações do atendimento realizado em cinco dias
O
Ministério Público Federal no Piauí (MPF/PI), por meio do procurador
regional dos direitos do cidadão, Kelston Pinheiro Lages, instaurou
inquérito civil público para apurar denúncias sobre o mau funcionamento
do Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal do Piauí (UFPI). O
MPF deu um prazo de cinco dias para o HU e a UFPI pres-tarem
informações sobre o funcionamento do hospital.
Segundo
reportagem divulga-da ontem pelo DIARIO DO POVO, o HU não dispõe de
condições básicas para o atendimento à população, como o suporte
necessário para a alimentação dos pacientes, medicamentos básicos e
equipamentos para o controle da pressão arterial, inalação e outros
procedimentos simples.
Ainda na manhã de ontem, o procurador
expediu três ofícios, que foram encaminhados ao diretor do Hospital
Universitário, Álvaro Alves; ao presidente do Conselho Estadual de Saúde
do Piauí (CES/PI), José Teófilo Cavalcante, e à presidente do Sindicato
dos Médicos do Estado do Piauí (SIMEPI), Lúcia Maria dos Santos.
No
ofício encaminhado ao diretor do HU, o procurador requisita, no prazo
de cinco dias, informações sobre as deficiências noticiadas na
reportagem do DIÁRIO DO POVO. Nos ofícios endereçados aos presidentes do
CES/PI e do SIMEPI, o procurador solicita a ainda a presença dos
representantes das duas entidades em reunião, agendada para amanhã (28),
na Procuradoria da República no Piauí, para tratar da atual situação do
funcionamento do hospital.
A ideia do procurador dos direitos
do cidadão é fazer um diagnóstico da situação do HU, ouvindo todos os
setores envolvidos para, em seguida, adotar as medidas pertinentes,
especialmente cobrando dos gestores providências para que o hospital
possa exercer suas atividades de maneira regular e eficiente.(Diário do Povo )
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