Uma operação para desarticular uma organização que desviou mais de R$
70 milhões em pelo menos 11 prefeituras mineiras é realizada nesta manhã
pela Polícia Federal (PF). O ex-prefeito de Montes Claros, no Norte de
Minas, Luiz Tadeu Leite (PMDB) é um dos alvos e está sendo procurado
fora do país. Já os prefeitos José Benedito Nunes, de Janaúba, e Warmillon Fonseca, de Pirapora, estão presos. A PF não revelou o nome dos outros detidos, mas uma entrevista coletiva sobre a operação será concedida às 11 horas.
Conforme a PF, os recursos públicos também foram desviados nos estados
do Espírito Santo, São Paulo, Pará, Sergipe, Santa Catarina, Rio de
Janeiro, Pernambuco, Paraíba, Maranhão e Bahia. Batizada de “Operação
Violência Invisível”, as investigações apontaram fraudes em processos
licitatórios destinados à aquisição de precatórios judiciais em mais de
100 cidades. A quadrilha formada por empresas, pessoas físicas,
servidores públicos e ex-prefeitos, fraudava processos licitatórios,
direcionando as contratações a uma das empresas integrantes da
organização. Essa empresa vencia as licitações com o compromisso de
fazer a compensação entre precatórios judiciais e as dívidas das
prefeituras, sob o argumento de uma economia de até 30% sobre os valores
devidos ao INSS, prática proibida expressamente pela lei.
Os municípios mineiros que sofreram com a ação do grupo foram: Águas Vermelhas, Capelinha, Caratinga, Ipatinga, Itambacuri, Janaúba, Montes Claros, Pirapora, Rio Pardo de Minas, Várzea da Palma, Varzelândia, além do Consórcio intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência do Norte de Minas (CISRUN).
A lista com os nomes de outros municípios que surgiram durante as investigações bem como as provas colhidas serão compartilhadas com a Receita Federal do Brasil, Controladoria-Geral da União, Tribunal de Contas da União, Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Tribunais de Contas dos Estados lesados, Receitas Estaduais, Polícias Civis e Ministério Público Federal, a fim de subsidiar os eventuais procedimentos administrativos, inquéritos e investigações, com a finalidade de se promover a recuperação do dinheiro público desviado.
Os municípios mineiros que sofreram com a ação do grupo foram: Águas Vermelhas, Capelinha, Caratinga, Ipatinga, Itambacuri, Janaúba, Montes Claros, Pirapora, Rio Pardo de Minas, Várzea da Palma, Varzelândia, além do Consórcio intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência do Norte de Minas (CISRUN).
A lista com os nomes de outros municípios que surgiram durante as investigações bem como as provas colhidas serão compartilhadas com a Receita Federal do Brasil, Controladoria-Geral da União, Tribunal de Contas da União, Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Tribunais de Contas dos Estados lesados, Receitas Estaduais, Polícias Civis e Ministério Público Federal, a fim de subsidiar os eventuais procedimentos administrativos, inquéritos e investigações, com a finalidade de se promover a recuperação do dinheiro público desviado.
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