Assim como o pai, Shaolin, o jovem humorista Lucas Veloso realiza imitações de famosos
Fotos: Vanessa Silva/ NE10 PB
Vanessa Silva Do NE10/ Paraíba
Enquanto milhares de fãs amargam a saudade do humorista Shaolin,
afastado da TV e dos palcos após ter sofrido um grave acidente
automobilístico, o caçula da família Veloso tem mostrado à Paraíba que o
talento para a comédia parece ter vindo de berço. Aos 17 anos, Lucas
Veloso vem encarando a plateia paraibana com seu show de humor. Depois
de abrir um espetáculo de Tom Cavalcanti em João Pessoa, o jovem ator se
apresentou durante todo o mês de junho no palco dedicado à comédia no
São João de Campina Grande.
Em cena - e até mesmo fora dos palcos, como, por exemplo, durante esta entrevista -, Lucas provoca o riso com a naturalidade de quem já cresceu acostumado a lidar com o público. "Minha primeira apresentação foi aos 4 anos, num show do meu pai. Ele me vestiu com uma saia estampada e me colocou pra imitar Cozete Barbosa, que, na época, era prefeita da cidade (Campina Grande). Foi então que eu percebi que aquela sensação de fazer as pessoas rirem me agradava", contou.
Assim como o pai, o qual tem como uma das principais inspirações e referências profissionais, o mais novo humorista paraibano traz ao palco uma série de imitações de artistas e personalidades brasileiras. O ex-presidente Lula, o humorista Chico Anysio e o apresentador Marcelo Rezende são alguns dos caricaturados pelo filho de Shaolin. Na internet, o garoto faz sucesso também com seus próprios personagens. O mais conhecido é Vagner, o vendedor de codornas espertalhão.
Foto: Divulgação
"Eu me inspiro muito em atores como Jim Carrey, Chico Anysio, Chaplin e, é claro, meu pai. Para a imitação, a fórmula é assistir incansavelmente a vídeos desses caras pra ir pegando os trejeitos, o jeito de falar, o olhar. E os personagens ou roteiros autorais eu sempre submeto a duas peneiras pra avaliar se estão mesmo bons: a primeira é o meu pai. Sempre que escrevo alguma coisa corro pra mostrar a ele, que é muito crítico. Se ele rir, já sei que está bom, e aí submeto à minha segunda peneira, que é o meu professor de teatro Saulo Queiroz".
Lucas começou a estudar teatro aos 12 anos e possui dois certificados de conclusão de cursos de atuação, além de um de mímica. Hoje com o ensino médio recém-concluído, não pensa em prestar vestibular por enquanto. "Quero continuar estudando teatro e fazer graduação em artes cênicas, curso que ainda não chegou em Campina Grande", explicou. Foi nos cursos de atuação que Lucas sacramentou sua afinidade com a comédia. "Eu não sei ficar sério. Então numa montagem mais dramática eu acabo fazendo todo mundo rir; acaba não dando certo. Embora eu adore atuar, em qualquer que seja o gênero narrativo".
Apesar das apresentações que já vem fazendo desde o início deste ano, a estreia oficial de Lucas Veloso será em terreno familiar, no Teatro Municipal de Campina Grande. O espetáculo completo, com cerca de 40 minutos de duração, deve se chamar "O homem do show", numa livre tradução do ator/roteirista para o termo "showman". A grande noite ainda não tem data definida, mas deve acontecer no início do mês de setembro.
"Estou recebendo um apoio muito grande não só da minha família, como de toda a plateia paraibana. Essas apresentações caíram bem como um termômetro e a receptividade tem sido muito boa. Minha mãe vai comigo a todas as apresentações e me ajuda principalmente com as críticas do que pode ser melhorado".
SHAOLIN - Ainda impossibilitado de acompanhar todos os passos do filho na carreira que um dia já trilhou, o humorista Shaolin participa como pode da trajetória profissional de Lucas. Além de ser uma de suas "peneiras" quanto à crítica, o rapaz tem a preocupação de sempre registrar suas performances e mostrar ao pai.
Francisco Jozenilton Veloso, o Shaolin, se recupera de um acidente automobilístico que sofreu no início de 2011 na BR-230, próximo à cidade de Mutirão, zona rural de Campina Grande. Segundo o caçula da família, o pai ainda não consegue andar ou falar, mas encontra suas próprias maneiras de se expressar. "Ele tem lutado bastante pra melhorar, tem sido muito guerreiro. Quanto mais nós cuidamos dele, recebemos em troca esse esforço para ficar melhor", disse.
O humorista se recupera em casa, no bairro do Catolé, em Campina Grande. Além dos cuidados da família, Shaolin recebe acompanhamento de profissionais de saúde como psicólogo, fisioterapeutas e fonoaudiólogo.
Em cena - e até mesmo fora dos palcos, como, por exemplo, durante esta entrevista -, Lucas provoca o riso com a naturalidade de quem já cresceu acostumado a lidar com o público. "Minha primeira apresentação foi aos 4 anos, num show do meu pai. Ele me vestiu com uma saia estampada e me colocou pra imitar Cozete Barbosa, que, na época, era prefeita da cidade (Campina Grande). Foi então que eu percebi que aquela sensação de fazer as pessoas rirem me agradava", contou.
Assim como o pai, o qual tem como uma das principais inspirações e referências profissionais, o mais novo humorista paraibano traz ao palco uma série de imitações de artistas e personalidades brasileiras. O ex-presidente Lula, o humorista Chico Anysio e o apresentador Marcelo Rezende são alguns dos caricaturados pelo filho de Shaolin. Na internet, o garoto faz sucesso também com seus próprios personagens. O mais conhecido é Vagner, o vendedor de codornas espertalhão.
Foto: Divulgação
"Eu me inspiro muito em atores como Jim Carrey, Chico Anysio, Chaplin e, é claro, meu pai. Para a imitação, a fórmula é assistir incansavelmente a vídeos desses caras pra ir pegando os trejeitos, o jeito de falar, o olhar. E os personagens ou roteiros autorais eu sempre submeto a duas peneiras pra avaliar se estão mesmo bons: a primeira é o meu pai. Sempre que escrevo alguma coisa corro pra mostrar a ele, que é muito crítico. Se ele rir, já sei que está bom, e aí submeto à minha segunda peneira, que é o meu professor de teatro Saulo Queiroz".
Lucas começou a estudar teatro aos 12 anos e possui dois certificados de conclusão de cursos de atuação, além de um de mímica. Hoje com o ensino médio recém-concluído, não pensa em prestar vestibular por enquanto. "Quero continuar estudando teatro e fazer graduação em artes cênicas, curso que ainda não chegou em Campina Grande", explicou. Foi nos cursos de atuação que Lucas sacramentou sua afinidade com a comédia. "Eu não sei ficar sério. Então numa montagem mais dramática eu acabo fazendo todo mundo rir; acaba não dando certo. Embora eu adore atuar, em qualquer que seja o gênero narrativo".
Apesar das apresentações que já vem fazendo desde o início deste ano, a estreia oficial de Lucas Veloso será em terreno familiar, no Teatro Municipal de Campina Grande. O espetáculo completo, com cerca de 40 minutos de duração, deve se chamar "O homem do show", numa livre tradução do ator/roteirista para o termo "showman". A grande noite ainda não tem data definida, mas deve acontecer no início do mês de setembro.
"Estou recebendo um apoio muito grande não só da minha família, como de toda a plateia paraibana. Essas apresentações caíram bem como um termômetro e a receptividade tem sido muito boa. Minha mãe vai comigo a todas as apresentações e me ajuda principalmente com as críticas do que pode ser melhorado".
SHAOLIN - Ainda impossibilitado de acompanhar todos os passos do filho na carreira que um dia já trilhou, o humorista Shaolin participa como pode da trajetória profissional de Lucas. Além de ser uma de suas "peneiras" quanto à crítica, o rapaz tem a preocupação de sempre registrar suas performances e mostrar ao pai.
Francisco Jozenilton Veloso, o Shaolin, se recupera de um acidente automobilístico que sofreu no início de 2011 na BR-230, próximo à cidade de Mutirão, zona rural de Campina Grande. Segundo o caçula da família, o pai ainda não consegue andar ou falar, mas encontra suas próprias maneiras de se expressar. "Ele tem lutado bastante pra melhorar, tem sido muito guerreiro. Quanto mais nós cuidamos dele, recebemos em troca esse esforço para ficar melhor", disse.
O humorista se recupera em casa, no bairro do Catolé, em Campina Grande. Além dos cuidados da família, Shaolin recebe acompanhamento de profissionais de saúde como psicólogo, fisioterapeutas e fonoaudiólogo.
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