domingo, 29 de setembro de 2013

Os criminosos não são melhores nem piores do que os homens públicos


Francisco Vieira



Vocês sabiam que o assaltante Diego Rocha Freitas Campos, 20 anos, já condenado por assalto e identificado como matador do menino boliviano Brayan Yanarico Capcha, havia sido beneficiado pela justiça com a saída temporária do Dia das Mães por não representar perigo à sociedade? E que, por não ser idiota,não retornou à prisão?
Realmente, os bandidos não são melhores do que os nossos homens públicos. Nem são piores! Para constatar como bandido tem vez neste país, basta ver que a Folha de São Paulo acaba de estampar uma matéria criticando os policiais de São Paulo que reagiram a um assalto e mataram o criminoso.
Segundo o articulista, esse ato fez com que aumentasse a estatística de “homicídios dolosos cometidos por policiais em horário de folga”. Pela abordagem do colunista, que com certeza é usuário de carro blindado ou morador de outro país, os policiais deveriam ser mais politicamente corretos, para não prejudicar os número controlados pelo pessoal dos direitos humanos.
O CASO GLAUCO
“Morro de medo que ele volte”, disse a viúva, após a libertação do assassino confesso do cartunista Glauco Vilas Boas e do filho dele, Raoni,  Apenas três anos após o duplo homicídio, o criminoso Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, de 27 anos, já pode sair da clínica psiquiátrica e retornar à casa de seus pais.
A viúva do cartunista, Beatriz Galvão, disse que a decisão é um “absurdo” e que teme por sua segurança. “Ele sabe tudo da minha vida, meu telefone, onde eu moro, o calendário de todos os eventos da igreja Céu de Maria. Morro de medo que ele volte“, afirmou.
“Eu lutei tanto com isso. Primeiro para sobreviver à tragédia. Depois para que ele continuasse preso. É um absurdo tão grande, estão condenando as vítimas e libertando os assassinos”, completa.
A decisão foi dada pela juíza Telma Aparecida Alves, da 4ª Vara de Execuções Penais de Goiânia, que afirma que Cadu, que sofre de esquizofrenia, está apto a passar para o tratamento ambulatorial.
Estes são os fatos. Neste país, o direito à impunidade deve ser garantido a todos os criminosos: normais ou doentes mentais.(Tribuna Da Imprensa )

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