Segundo a Polícia Federal, o objetivo da operação é investigar o crime ambiental, mas se for encontrada alguma outra irregularidade será apurada.
DO GP1
Imagem: Juliana Barros/GP1Coletiva
O superintendente da Polícia Federal do Piauí, Antônio Tarcísio Alves de Abreu Júnior, o delegado Carlos Alberto Ferreira da Silva e a delegada e chefe da delegacia de combate aos crimes de meio ambiente, Lea Cecília Nunes Muniz concederam uma coletiva na tarde de hoje (30) e falaram sobre os primeiros resultados da operação.
A investigação teve início no começo do ano e contou com a participação de 80 policiais do Piauí, Maranhão, Ceará, Paraná e São Paulo. De acordo com a delegada Lea Muniz, a investigação envolve dois inquéritos, um sobre a poluição do rio e o outro da distribuição de água que não obedece aos padrões de tratamento.
Imagem: Juliana Barros/GP1Lea Cecília Nunes Muniz
A delegada ainda informou que duas pessoas foram presas durante a operação, um diretor de operação e um responsável técnico pela estação de tratamento de água. Um dos presos é o Diretor de Operação e Expansão do Interior, José de Araújo Dias, que é tio do ex-governador e senador Wellington Dias e o outro é o engenheiro sanitarista Kleton Barata.
Imagem: ReproduçãoDiretor operacional José Dias
Imagem: Evelin SantosKleton Barata
“Há indícios de lançamento de esgotos não tratado no rio e como o Diretor de Operação e o Responsável Técnico são os responsáveis pelo comando do local por ação ou omissão eles foram presos em flagrante. Eles comandavam e são os responsáveis pela estação de tratamento do esgoto. Ambos foram atuados em flagrante por crime de poluição ambiental nos rios Parnaíba e Poty. As prisões para esses crimes podem variar de 1 a 4 anos caso tenha reclusão, mas esse é um crime afiançável”, disse a delegada.
Imagem: Juliana Barros/GP1Antônio Tarcísio Alves de Abreu Júnior
Segundo a Polícia Federal, o objetivo da operação é investigar o crime ambiental, mas se for encontrada alguma outra irregularidade será apurada. O delegado Carlos Alberto Ferreira da Silva informou que a investigação vai verificar a poluição nos rios e todos os responsáveis, que tenham participação nisso, serão ouvidos e responsabilizados, pois essa é uma questão de dano ambiental que vai atingir toda a população.
Imagem: Juliana Barros/GP1Carlos Alberto Ferreira da Silva
Os agentes já estiveram outras duas vezes na Agespisa recolhendo materiais como documentos e computadores, a polícia também colheu amostra da água. Todos os materiais e amostras colhidas na operação foram enviadas para a perícia e os resultados serão apresentados assim que forem concluídos.
Imagem: Juliana Barros/GP1Delegado Carlos Alberto
Imagem: Juliana Barros/GP1Chefe da delegacia de combate aos crimes de meio ambiente, Lea Muniz
Agespisa
A agespisa divulgou nesta tarde nota de esclarecimento sobre a operação. Veja baixo nota na íntegra
O presidente da Agespisa, Antonio Filho, informou que só vai se pronunciar sobre a Operação Rio Verde, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira, 30, depois de conhecer melhor os detalhes da investigação. Ele destaca que a empresa está colaborando com o trabalho da Polícia, fornecendo todas as informações e documentos solicitados.
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