(Foto: Alzyr Quaresma/Diário do Pará)
Os
trabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de
Belém entram em estado de greve a partir desta quinta-feira (31). A
decisão foi deflagrada após uma assembleia geral realizada na sede do
serviço, na travessa Castelo Branco, no bairro de Fátima, em Belém.
Segundo Carlos Haroldo, diretor do
Sindicato dos Trabalhadores em Saúde Pública do Estado do Pará, a
categoria avaliou a possibilidade de deflagrar a greve ainda hoje, mas
decidiu adiar a paralisação após a prefeitura de Belém sinalizar uma
reunião com a categoria.
“Após anunciarmos a assembleia, a prefeitura
marcou uma reunião para esta sexta-feira (1°), com o prefeito Zenaldo,
para discutirmos as nossas reivindicações”, afirmou Carlos. “Vamos com a
expectativa de criar uma mesa de negociação. Caso não haja nenhum
resultado efetivo em 10 dias, faremos nova assembleia para discutir a
greve”, continuou.
A principal reivindicação dos servidores é a
incorporação da gratificação (abono pecuniário e outra por serviços
produzidos chamada “Amat”) no salário dos trabalhadores que no último
nível pode chegar a dois salários mínimos.
“Também vamos discutir o sistema público de
saúde, que está falido, um caos. Recebemos todo o impacto disso, pois
pegamos os pacientes, mas não adianta levar para um pronto socorro sem
médico, sem radiologia. Os pacientes ficam dependentes de nossas
ambulâncias, e acabam com sequelas ou indo a óbito”, afirmou Carlos
Haroldo.
(DOL com informações de Isaac Senna/Rádio Clube)
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