Construir
um Estado desenvolvido não é tarefa fácil. Para garantir uma vida longa
e saudável da população, acesso ao conhecimento e padrão de vida digno é
preciso investir em políticas públicas e na construção de uma ação
conjunta entre todos os atores da sociedade por um Maranhão melhor.
Infelizmente, essa ainda não é a realidade que tanto sonhamos. Mesmo com
o crescimento do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o Maranhão
ocupa a penúltima posição do ranking, segundo o Atlas do Desenvolvimento
Humano no Brasil 2013, divulgados pelo Ipea (Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada) e o PNUD (Programa das Nações Unidas pelo
Desenvolvimento no Brasil).
Há mais de
10 anos, o município de Fernando Falcão é condenado a ficar entre os
piores IDHs do Brasil. Infelizmente, entre 2000 e 2010, Marajá do Sena
também passou a integrar as cidades piores classificadas. Mas, o retrato
do Maranhão é ainda pior: temos a pior renda per capita média do país e
o menor índice de esperança de vida ao nascer. Mas, poderíamos estar em
uma situação diferente. Temos potencialidades que precisam ser melhor
exploradas. Temos o apoio do Governo Federal que destina recursos para
áreas essenciais como saúde e educação. Mas, é preciso saber como e
aonde investir para garantirmos que os recursos cheguem de fato a quem
mais precisa.
Continuamos a insistir
em uma educação de qualidade. Ampliar os índices de escolaridade da
população adulta e o fluxo escolar dos jovens é saber que estamos
proporcionando acesso ao conhecimento e melhores oportunidades futuras
de colocação profissional e renda familiar. Nesse sentido, se não houver
uma preocupação com a elevação de escolaridade e qualificação
profissional dos jovens, valorizando programas como o Estação Juventude,
do Governo Federal, que ajudamos a implantar no Estado, assim como o
ProJovem, não conseguiremos avançar na construção de um Maranhão mais
desenvolvido. É preciso dar oportunidade e garantir direitos.
Precisamos
envolver gestores estaduais e federais em uma sintonia a favor do povo
maranhense, identificando regiões mais necessitadas e trazendo para o
Estado programas e ações específicas para sanar problemas básicos desses
municípios que precisam de uma atenção maior. Mas, por meio do diálogo,
também é possível envolver outros atores políticos que ajudem nesse
desafio de alguma forma, ampliando o espaço de participação da
sociedade. Somente juntos conseguiremos sair desse ranking que arrasta o
nosso Estado para uma situação de miséria.
Essa
é a hora de nos envolvermos com a política porque é ela que ajuda a
transformar essa realidade. É somente por meio da nossa participação que
poderemos mudar e melhorar esses índices.
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