sábado, 30 de novembro de 2013

Virgem de 21 anos sobre leilão: 'Sou a única e exclusiva dona do meu hímen'

'Se existem pessoas que valorizam essa película que tenho na entrada da vagina, por que deveria desvalorizar?', argumenta

iG
São Paulo - Ingrid Migliorini, conhecida também como Catarina, a virgem, iniciou um novo leilão da virgindade. A estudante de 21 anos ganhou fama mundial em 2012 após oferecer a primeira relação sexual a quem pagasse mais em um site na internet. Na ocasião, Catarina era personagem do documentário "Virgins Wanted", do cineasta australiano Justin Sisely, e teve a virgindade arrematada por um homem japonês por cerca de R$ 1,6 milhão.
"Conheci o suposto japonês mas não entramos em acordo. Desisti por não achar segura a transação, não concordei quanto à forma de pagamento e não me arrependo da minha decisão. Foi a mais correta", comenta ela. "Já estou em contato com uma empresa em Sydney que está procurando resolver tal impasse", diz, sobre um possível processo contra Sisely. Após o episódio, a garota posou para a capa de janeiro da "Playboy" e diz ter recebido inúmeras propostas pela virgindade.
Catarina Migliorini
Foto:  arquivo pessoal
Como a transação não foi consumada, a estudante decidiu tentar novamente, desta vez por conta própria, e criou o site VirginsWanted2.com. Até o momento, o maior lance é de um mexicano chamado Alejandro, que oferece US$ 150 mil. Os interessados devem realizar um cadastro informando, além do valor da oferta, o nome, o apelido, o país de origem e o telefone.
"Eu resolvi ter o controle da situação pois antes nunca tive acesso ao painel (do site), que era controlado apenas pelo Justin. Resolvi leiloar a virgindade porque sou a única e exclusiva dona do meu corpo e do meu hímen e, se existem pessoas que valorizam essa película que eu tenho na entrada da vagina, por que que eu deveria discordar ou desvalorizar?", justifica.
O que ela pretende fazer com o dinheiro? "Voce fala do possível dinheiro do leilão? Eu não faço planos com o que eu ainda não possuo. Um dia quero fazer algo de grande, mas preciso ter os recursos primeiro", esquiva-se a estudante universitária que se julga uma pessoa indecisa profissionalmente.
"Gosto de muitas coisas. Mudei do curso de educação fisica para medicina e, agora, faço geografia porque essa sempre foi a matéria que eu mais gostava. Tenho uma família que me ajuda nas coisas necessárias para viver enquanto eu precisar".
Morando atualmente em Santa Catarina, a jovem é fã de baladas eletrônicas e gosta de sair com os amigos "para se divertir, não para caçar" namorados.
"Minha família e alguns amigos podem não aprovar meu projeto, mas eles me conhecem e não ficam me julgando. Eu me apoio (risos). Deve ser deprimente precisar da aprovação dos outros para realizar seus atos sejam quais forem", enfatiza, preferindo não citar aqueles que discordam do leilão, que está previsto para terminar em 9 de dezembro.
Catarina também diz não dar importância às críticas. "No momento, tenho na minha frente treze livros, sendo uns de literatura e outros de filosofia, todos de grandes autores. Você acha que eu vou perder meu tempo lendo declarações ofensivas em redes sociais sei lá de quem ou de onde? Todo tipo de preconceito é ignorante, é mesquinho e vazio".
Apesar de jovem, Catarina diz não exergar a primeira vez de uma mulher como mostram os romances ou contos de fadas. "Acho que perder a virgindade com alguém que se ama é um desejo de muitas pessoas, mas é uma fantasia. Fala-se muito da primeira vez ser especial como se as outras vezes não fossem tão boas assim. Será que é por isso que muitos homens gostam de virgens?", questiona, sem esconder as expectativas.
"Só espero que a pessoa que irá tirar a minha virgindade seja no mínimo cuidadosa. Do prazer a dois com uma relação sexual, eu ainda não experimentei, mas imagino que seja algo divino, principalmente se as duas pessoas estão apaixonadas, o que creio que não será o meu caso. Mas não serei a primeira e nem a última a ter a primeira vez dessa maneira inconvencional", comenta, acrescentando uma dica para os casais. "Para aqueles que foram ou serão felizes na primeira vez, deixo aqui minhas felicitações e desejos de que as outras vezes sejam sempre tão boas quanto a primeira. E de preferência, que sejam sempre com o mesmo parceiro. Não se deve mudar o que está bom, né?", opina.

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